27 de janeiro de 2014

Fallen -25° Capítulo

Postado por PopCorns Do Bieber às segunda-feira, janeiro 27, 2014 1 comentários


     "Quem atira pra todos os lados, acaba perdendo o alvo principal."

                                    
Raízes -Parte 1


Luce podia ouvir seu All Star batendo forte contra o chão. Podia sentir o vento úmido contra sua camiseta preta. Podia praticamente experimentar o piche quente de uma parte recém pavimentada do estacionamento. Mas quando ela lançou seus braços ao redor de duas criaturas curvadas perto da entrada de Sword & Cross em um Sábado pela manhã, tudo isso foi esquecido.
Ela nunca esteve tão feliz de abraçar seus pais em toda sua vida.
Por dias, ela ficou se lamentando de quão distante e fria as coisas tinham sido no hospital, e não iria cometer o mesmo erro de novo.
Os dois tropeçaram enquanto ela os abraçava. Sua mãe começou a rir e seu pai lhe deu palmadinhas nas costas à sua maneira de cara-durão. Ele tinha sua enorme câmera ao redor do pescoço. Eles se endireitaram e mantiveram sua filha com ao longo de seus braços. Parecia querer uma boa olhada de seu rosto, mas tão logo como a conseguiram, suas próprias feições desvaneceram. Luce estava chorando.
— Querida, qual é o problema? — seu pai perguntou, descansando a mão em sua cabeça.
Sua mãe procurou em sua gigante bolsa azul uma caixa de lenços. Com os olhos amplamente abertos, ela balançou um lenço em frente ao nariz de Luce e perguntou:
— Nós estamos aqui agora. Está tudo bem, não é?
Não, não estava tudo bem.
— Por que vocês não me levaram pra casa no outro dia? — Luce perguntou, sentindo-se magoada e com raiva mais uma vez. — Por que vocês os deixaram me trazer pra cá de novo?
Seu pai empalideceu.
— Todas as vezes que nós falamos com o diretor, ele disse que você estava indo muito bem, de volta às aulas, como a boa garota que criamos. Uma dor de garganta pela fumaça e um pequeno galo na cabeça. Pensávamos que isso era tudo.
Ele lambeu seus lábios.
— Existe algo mais? — Sua mãe perguntou.
Uma olhada entre seus pais lhe disse que eles já tiveram esse briga. Mamãe lhe tinha suplicado que a deixassem visitá-la de novo em breve. O pai rígido-amoroso de Luce havia batido o pé.
Não havia modo de explicar a eles o que tinha acontecido naquela noite ou o que ela vem passando desde então, ela tinha ido direto para às aulas, embora não por sua própria escolha. E, fisicamente, ela estava bem. Só que em todas as outras maneiras – emocional, psicológica e romântica – ela não podia se sentir mais ferida.
— Nós só estamos tentando seguir as regras — o pai de Luce explicou, movendo sua grande mão para apertar o pescoço dela.
O peso dele mudou sua postura e isso a obrigou a parar quieta, mas tinha passado muito tempo desde que ela esteve assim perto das pessoas que amava, então ela não atreveu a se afastar.
— Porque nós só queremos o que é melhor pra você — seu pai acrescentou. — Nós temos que ter fé nestas pessoas — ele sinalizou ao formidável edifício ao redor do campus, como se representasse Randy e o diretor Udell e ao resto deles. — Eles sabem do que estão falando.
— Eles não sabem — Luce discordou, olhando os edifícios de má qualidade e o pátio vazio.
Até agora, nada nesta escola fazia algum sentido pra ela.
Caso em questão, o que eles chamavam de Dia dos Pais. Eles fizeram um grande caso de quão afortunados são os estudantes de ter o privilégio de ver sua própria carne e sangue. E no entanto, faltavam dez minutos para a hora do almoço e o carro dos pais de Luce era o único no estacionamento.
— Este lugar é uma absoluta piada — ela disse, soando o suficiente cínica para que seus pais compartilhassem um olhar de problema.
— Luce, querida — sua mãe disse, acariciando seu cabelo.
Luce podia dizer que ela não estava acostumada a seu curto comprimento. Seus dedos tinham um instinto maternal para seguir o fantasma do antigo cabelo de Luce por todo o caminho até às costas.
— Nós só queremos um dia agradável com você. Seu pai trouxe todas as suas comidas favoritas.
Timidamente, seu pai levantou uma colcha de retalhos coloridos e uma grande gerinconça do estilo maleta que Luce nunca tinha visto antes. Geralmente, quando eles faziam piquenique, era uma coisa muito mais casual, com sacos de papel de mercearia e uma velha folha rasgada jogada na grama pela trilha de canoa fora de sua casa.
— Quiabo em conserva? — Luce perguntou numa voz que soou bastante como a pequenina Lucy.
Ninguém podia dizer que seus pais não estavam tentando.
Seu pai assentiu.
— E chá doce e biscoitos com molho branco. Cereais com queijo com pimenta extra, justo como você gosta. Oh, e mais uma coisa.
A mãe de Luce colocou a mão na sua gorda bolsa à procura de um envelope vermelho e estendeu para Luce. Por um brevíssimo momento uma dor atormentou o estômago de Luce quando voltou a pensar nas correspondências que costumava receber. Assassina Psicótica. Garota Morte. Mas quando Luce viu a caligrafia no envelope, seu rosto se desfez em um sorriso enorme.
Callie.
Ela rasgou o envelope e tirou o cartão com uma fotografia na frente em branco-e-preto de duas velhas senhoras decorando seus cabelos. Dentro, cada centímetro quadrado do cartão estava preenchido com a letra grande e borbulhante de Callie. E ali havia vários pedaços de rabiscos no papel de folhas soltas porque ela ficou sem espaço no cartão.

"Querida Luce,
Desde que nosso tempo no telefone é agora ridiculamente insuficiente (poderia por favor pedir um pouco mais de tempo? É francamente injusto), e vou ficar antiquada com você e fazer uma épica carta escrita a mão. Em anexo você irá encontrar cada minúscula coisa que aconteceu comigo nas últimas duas semanas. Quer goste ou não."

Luce segurou contra o peito, sem deixar de sorrir, ansiosa de devorar a carta tão logo seus pais voltassem pra casa. Callie não tinha desistido dela. E seus pais estavam bem ao seu lado. Tinha passado muito tempo desde que Luce se sentiu amada. Ela procurou e apertou a mão de seu pai.
Um apito estridente fez com que seus pais pulassem.
— É só a sinal do almoço — ela explicou; eles pareciam aliviados. — Vamos, têm alguém que quero que conheçam.
Enquanto caminhavam pelo quente, nebuloso estacionamento até a área aberta onde os eventos de abertura do Dia dos Pais estava sendo organizado, Luce começou a ver o campus através do olhos de seus pais. Ela notou a curvatura do telhado da sede principal, e o amadurecido odor do pêssego apodrecendo no bosque ao lado do ginásio. A forma como o ferro forjado do portão do cemitério foi sobreposto a ferrugem alaranjada. Ela percebeu que só em algumas semanas, ela estaria completamente acostumada as muitas coisas desagradáveis de Sword & Cross.
Seus pais se olhavam horrorizados. Seu pai fez um gesto a uma moribunda videira que serpenteava ao redor da cerca decrépita e fragmentada do pátio.
— Essas são as uvas chardoney — ele disse, fazendo uma careta, porque quando uma planta sentia dor, ele também sentia.
Sua mãe estava usando as duas mãos para agarrar seu livro de bolso contra o peito, com os cotovelos colados, postura que toma quando se encontra em um bairro que pensa que pode ser assaltada. E eles ainda não tinham visto os vermelhos.
Seus pais, que eram veementemente contra as pequenas coisas, como Luce tendo uma webcam, odiariam a ideia de vigilância constante em sua escola. Luce queria protegê-los de todas as atrocidades de Sword & Cross, porque ela estava descobrindo como controlar – e às vezes – até vencer o sistema aqui. Como no outro dia, Ariane a tinha levado através de uma série de obstáculos- tipo uma corrida através do campus para assinalar todos os “vermelhos mortos” cuja bateria tinham acabado ou sido astutamente “substituídas” efetivamente criando pontos cegos na escola. Seus pais não precisavam saber de tudo isso, eles só precisavam ter um bom dia com ela.
Penn estava balançando suas pernas na arquibancada, onde ela e Luce tinham prometido se encontrar ao meio-dia. Ela estava segurando um vaso de flores.
— Penn, estes são meus pais, Harry e Doreen Price — Luce disse, gesticulando. — Mãe e Pai, esta é...
— Pennywather Van Syckle-Lockwood — Penn respondeu formalmente, estendendo o vaso com as duas mãos. — Obrigada por deixar me juntar ao almoço.
Sempre educados, os pais de Luce a saudaram e sorriram, sem fazer perguntas sobre o paradeiro da própria família de Penn, coisa que Luce não teve tempo de explicar.
Era outro dia quente e claro. As árvores de salgueiro verde-ácido em frente à biblioteca balançavam suavemente com a brisa, e Luce dirigiu seus pais para a posição onde os salgueiros ocultavam a maioria das manchas de fuligem e as janelas manchadas pelo fogo. Quando eles estenderam a manta em uma área de grama seca, Luce puxou Penn de lado.
— Como você está? — Luce perguntou, sabendo que se ela fosse aquela a se sentar um dia inteiro homenageando os pais de todo o mundo, exceto os dela, ela iria precisar de um grande incentivo.
Para sua surpresa, Penn assentiu feliz.
— Isso já está muito melhor do que no ano passado! E é tudo por sua causa. Eu não teria ninguém hoje se você não tivesse vindo junto.
O discurso pegou Luce de surpresa e a fez olhar ao redor do pátio para ver como todos os demais estavam lidando com o evento. Apesar de que o estacionamento ainda estava meio vazio, o Dia dos Pais parecia acontecer pouco a pouco.
Molly sentou-se em uma manta próxima, entre um homem com cara de poucos amigos e uma mulher roendo avidamente uma coxa de peru. Ariane estava agachada sobre uma arquibancada, sussurrando a uma garota punk mais velha, com um hipnotizante cabelo rosa-choque. O mais provável é que seja sua irmã mais velha. Elas duas encontraram-se com o olhar de Luce e Ariane sorriu e acenou, em seguida, virou-se para a outra garota para sussurrar algo.
Roland tinha uma imensa festa de pessoas fazendo um almoço-piquenique em uma longa colcha. Eles estavam rindo e brincando, e uns poucos garotos mais jovens estavam atirando comida uns nos outros. Eles pareciam estar tendo um grande momento até que uma granada espiga de milho saiu voando e quase cegar Gabbe, que estava caminhando pelo pátio. Ela fez uma careta para Roland enquanto guiava um homem suficientemente velho para ser seu avô, dando-lhe palmadinhas no cotovelo, enquanto caminhavam em direção a uma fileira de cadeiras do gramado instituído ao redor do campo aberto.
Justin e Cam estavam notavelmente desaparecidos – e Luce não podia descrever como seus familiares poderiam ser. Por mais furiosa e envergonhada que ela estivesse depois que Justin lhe dera um fora pela segunda vez no lago, ela ainda estava morrendo de vontade de dar uma olhada em qualquer pessoa que estivesse relacionada a ele. Mas depois, pensando no fino arquivo de Justin na sala de arquivos, Luce se perguntou se ele ainda mantinha contato com alguém de sua família.
A mãe de Luce repartiu o queijo em quatro pedaços, e seu pai cobriu com a pimenta fresca em pequenos pedaços. Depois de uma mordida, a boca de Luce estava em chamas, exatamente da maneira como gostava. Penn não parecia familiarizada com a comida típica da Georgia com a que Luce tinha crescido. Ela parecia particularmente horrorizada pelo quiabo em conserva, mas assim que deu uma mordida, ela deu a Luce um surpreso sorriso de aprovação.
A mãe e o pai de Luce trouxeram com eles cada um dos pratos favoritos de Luce, inclusive o doce de amêndoa e noz da loja da rua de baixo. Seus pais comiam felizes cada um do lado dela, parecendo aliviados de preencher suas bocas com algo mais que falar de morte.
Luce deveria estar desfrutando de seu tempo com eles, e lavando tudo isso com seu amado chá doce da Georgia, mas ela se sentia como uma filha impostora fingindo que este almoço elíseo era normal na Sword & Cross. Todo o dia era uma farsa.
Ao som de uma curta, fraca roda de aplausos, Luce olhou pra as arquibancadas, onde Randy estava junto ao diretor Udell, um homem que Luce nunca tinha visto pessoalmente antes. O reconheceu do retrato excepcionalmente débil que estava pendurado no hall principal da escola, mas agora viu que o artista tinha sido generoso. Penn já lhe tinha dito que o diretor só aparecia no campus um dia no ano – o Dia dos Pais – sem exceções. Do contrário, ele era um recluso que não deixava sua mansão na Ilha Tybee, nem sequer quando um estudante da sua escola morre. A papada do homem parecia tragar seu queixo, seus olhos bovinos olhavam a multidão, não parecendo focar-se em nada.
Ao seu lado, Randy estava de pé, as mãos na cintura e com meias brancas. Ela tinha um sorriso engessado no rosto, e o diretor estava secando sua grande testa com um lenço. Ambos tinham suas caras de jogadores postas hoje, mas pareciam estar tomando muito esforço deles.
— Bem-vindos ao centuagéssimo quinquagésimo nono Dia dos Pais anual da Sword & Cross — o diretor Udell anunciou ao microfone.
— Ele está brincando? — Luce sussurrou para Penn.
Era dificil imaginar o Dia dos Pais durante do período anterior à guerra.
Penn revirou os olhos.
— Certamente um erro de digitação. Eu disse a você que conseguiram pra ele um novo par de óculos de leitura.
— Temos um dia longo e cheio de diversão em família programado para vocês, começando com este tranquilo piquenique...
— Normalmente só temos dezenove minutos — Penn interrompeu ao lado os pais de Luce, que ficaram rígidos.
Luce sorriu sobre a cabeça de Penn e murmurou:
— Ela está brincando.
— Agora vocês farão sua escolha de atividades. Nossa própria bióloga, a Sr. Yolanda Troz, fará uma palestra fascinante na biblioteca da flora local encontrada no campus. O treinador Diante supervisionará uma série de corridas amigáveis entre famílias aqui no campo. E o Sr. Stanley Cole oferecerá um histórico tour guiado de nosso apreciado cemitério de heróis. Vai ser um dia muito ocupado. E sim — o diretor Udell disse com um sorriso barato e cheio de dentes — Vocês serão testado nisso.
Era simplesmente o tipo de piada sem graça para ganhar alguns sorrisos artificiais dos membros visitantes das famílias. Luce revirou os olhos para Penn.
Esta tentativa deprimente de bom humor tornou claro que todos estavam aqui para se sentir melhor sobre deixar seus filhos nas mãos do corpo docente de Sword & Cross. Os Prices riram, também, mas ficaram olhando Luce por mais pistas sobre como lidar com isso.
Depois do almoço, as outras famílias ao redor do pátio empacotaram seus piqueniques e se retiraram para vários cantos. Luce teve a sensação de que muito poucas pessoas realmente participariam dos eventos programados pela escola. Ninguém tinha seguido a Sra. Tross para a biblioteca, e até agora só Gabbe e seu avô tinham entrado em um saco de batatas no outro lado do campo.
Luce não sabia para onde Molly, Ariane ou Roland tinham escapulido com suas famílias, e ela ainda não tinha visto Justin. Ela sabia que seus próprios pais estariam decepcionados se eles não vissem nada do campus e não participassem de nenhuma das atividades planejadas. Como o tour guiado do Sr. Cole pareciam ser o menor dos males, Luce sugeriu que recolhessem seus restos de comida e se unissem a ele nas portas do cemitério. Enquanto iam até lá, Ariane balançou para fora das arquibancadas como uma ginasta desmontando uma barra paralela. Ela parou aterrissando em frente ao pais de Luce.
— Oiiiiiiiii — ela cantou, dando sua melhor impressão de garota louca.
— Mãe e pai — Luce disse apertando seus ombros — esta é minha boa amiga Ariane.
— E esta... — Ariane apontou a garota alta, cebelo rosa-choque que estava descendo lentamente pelas escadas da arquibancada — é minha irmã, Anabelle.
Anabelle ignorou a mão estendida de Luce, e a arrastou para dentro de seus braços abertos, em um estendido, intimo abraço. Luce podia sentir seus ossos se cruzando. O intenso abraço durou tempo suficiente para que Luce começasse a se perguntar o que estava acontecendo, mas justo quando ela estava começando a se sentir incomodada, Anabelle a soltou.
— É tão bom conhecê-la — ela disse, pegando a mão de Luce.
— Igualmente — Luce respondeu, dando a Ariane uma olhada de relance.
— Vocês duas vão ao tour do Sr. Cole? — Luce perguntou a Ariane, que também olhava Anabelle como se ela fosse louca.
Anabelle abriu sua boca, mas Ariane rapidamente a cortou.
— Inferno não. Essas atividades são absolutamente patéticas — ela olhou para os pais de Luce. — Sem ofensa.
Anabelle deu de ombros.
— Talvez tenhamos uma oportunidade de alcançá-los depois! — respondeu à Luce, antes que Ariane a afastasse.
— Elas parecem ser legais — a mãe de Luce disse no tom de voz de sondagem que usava quando queria que Luce explicasse algo.
— Um, por que a garota estava tão interessada em você? — Penn perguntou.
Luce olhou para Penn e depois para seus pais. Ela realmente tinha que defender diante deles o fato de que alguém poderia gostar dela?
— Lucinda! — O Sr. Cole chamou, saudando da outra parte do vazio ponto de encontro nas portas do cemitério. — Por aqui!
O Sr. Cole apertou as mãos de seus pais fervorosamente, e até deu a Penn um aperto no ombro. Luce estava tentando decidir se devia estar mais irritada com a participação do Sr. Cole no Dia dos Pais ou estar impressionada por seu falso show de entusiasmo. Mas então ele começou a falar e a surpreendeu.
— Eu pratiquei o ano todo para isto — ele sussurrou. — Uma oportunidade para levar os estudantes ao ar livre e lhes explicar as muitas maravilhas deste lugar – oh, eu amo isso. É o mais próximo que um professor de reformatório pode conseguir de uma verdadeira viagem de campo. Claro que ninguém nunca se apresentou para meus toursnos anos anteriores, o que converte este em meu tour inaugural...
— Bem, nos estamos honrados — o pai de Luce disse, dando ao Sr. Cole um grande sorriso.
Imediatamente, Luce percebeu que não era só a fome de canhão de seu pai pela Guerra Civil que estava falando. Ele claramente sentia que o Sr. Cole era verdadeiro. E seu pai era o melhor juiz de caráter que ela conhecia.
Os dois homens já tinham começado a avançar em marcha pela entrada do cemitério. A mãe de Luce deixou a cesta de piquenique no portão e deu a Luce e a Penn um de seus bem-gastos sorrisos.
O Sr. Cole agitou uma mão para ter a atenção deles.
— Primeiro, um pouco de trivialidade. O que... — ele levantou a sobrancelha — vocês acreditam que é o elemento mais velho no cemitério?
Enquanto Luce e Penn olhavam para seus pés – evitando olhá-lo como faziam durante a aula – o pai de Luce ficou na ponta dos pés para dar uma olhada nas grandes estátuas.
— Uma pegadinha! — O Sr. Cole gritou, batendo nas portas de ferro forjado. — Esta parte frontal dos portões foi construída pelo proprietário original em 1831. Eles diziam que sua esposa, Ellamena, tinha um jardim adorável, e que queria manter as galinhas longe de seus tomates. — Ele riu. — Isso foi antes da guerra. E do rolo de pia. Prosseguiremos.
Enquanto caminhavam, o Sr. Cole recitou fato por fato sobre a construção do cemitério, o contexto histórico sobre o qual foi construído, e o “artista” – inclusive ele utilizou o termo vagarosamente – que tinha vindo com a escultura da besta alada no alto do monumento no centro da área. O pai de Luce bombardeou o Sr. Cole com perguntas enquanto que a mãe de Luce passava as mãos nas mais bonitas lápides, deixando sair um murmuro de “Oh Deus”.
Cada vez que ela parava para ler uma inscrição. Penn arrastava os pés atrás da mãe de Luce, possivelmente desejando ter se juntado a uma família diferente neste dia. Luce fechava a marcha, considerando o que podia acontecer se ela desse a seus pais seu tour pessoal do cemitério.

Aqui é onde eu servi minha primeira detenção... E aqui é onde um anjo caído de mármore quase me decapitou... E aqui é onde um estranho garoto do reformatório que vocês nunca aprovariam me levou ao piquenique mais estranho da minha vida.

— Cam — o Sr. Cole chamou, enquanto dirigia o tour ao redor do monumento.
Cam estava parado com um homem alto, de cabelo escuro em um terno de negócios preto feito sob medida.
Nenhum deles escutou o Sr. Cole ou viu a festa que ele estava fazendo ao dirigir o tour. Eles falavam e faziam gestos um pouco escondidos por um carvalho, da forma que Luce tinha visto seu professor de drama gesticular enquanto os estudantes estavam bloqueando uma cena de uma peça.
— Você e seu pai querem se unir tardiamente a nosso tour? — O Sr. Cole perguntou a Cam, desta vez mais audivelmente. — Vocês perderam quase tudo, mas ainda há um ou dois fatos interessantes que estou certo que posso contar.
Cam lentamente virou a cabeça em nossa direção, depois de volta para seu acompanhante, que parecia distraído. Luce não pensava que o homem, com sua altura clássica, escura, atrativa boa aparência e enorme relógio dourado parecia suficientemente velho para ser o pai de Cam. Mas talvez só envelhecesse bem. Os olhos de Cam deslizaram para o pescoço vazio de Luce e ele parecia brevemente decepcionado. Ela ruborizou, porque podia sentir sua mãe capturando toda a cena e se perguntando o que estava acontecendo.
Cam ignorou o Sr. Cole e se aproximou da mãe e Luce, levando as mãos dela a seus lábios antes que alguém pudesse apresentá-los.
— Você deve ser a irmã mais velha de Luce — ele disse elegantemente.
À sua esquerda, Penn sussurrou de uma maneira que só Luce podia ouvir.
— Por favor, me diga que alguém mais está com náuseas.
Mas a mãe de Luce parecia de algum modo deslumbrada, de uma forma que fazia Luce – e seu pai claramente – incomodados.
— Não, nós não podemos ficar para o tour — Cam anunciou, dando uma piscada para Luce e recuando exatamente como o pai de Luce aprovava. — Mas foi adorável — ele olhou para cada um dos três, excluindo Penn — encontrá-los aqui. Vamos pai.

Continua...



Ooi amores <3' Como vcs tão? Eu tô péssima. Tô me odiando. Tô com vontade de me jogar da cama e tudo :/ Desculpa não ter postado. As férias tão acabando e agnt nem posta :c' Eu sei como vcs ficam porque angt tbm lê fics e angt tbm fica com raiva quando uma escritora demora postar. Eu si, eu sei :/ Vou tentar fazer o possível pra postar ok? Bjo e comentem? Obg msm :3

Respondendo:

Joana Margarida: Awn muito obrigada. Continuei amr <3'
Mirela Gaspar: Continuei amr <3' Espero que não nos abandone :/


                   

Cap.16 Looking For True Love

Postado por PopCorns Do Bieber às segunda-feira, janeiro 27, 2014 1 comentários

             "É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado."


Ps: Leiam esse capítulo ouvindo essa música.

Luce: Mas o que?


Justin: Olha não tem problema...
Luce: Ai meu deus! Cada uma que minha mãe me mete!
Justin: Fique despreocupada.

Chegamos  à casa de Justin e ele abriu a porta pra mim. Entramos e tinha um bilhete em cima da mesa. Sua casa, era uma mansão realmente linda. Justin foi até a mesa e leu o bilhete.

Justin: Queria te apresentar a ela.
Luce: Quem? A sua mãe? -Me aproximei dele. Li o cartão. Ela havia saído e voltaria só uma semana depois.
Justin: Sim, ela queria te conhecer muito.

Logo o celular dele começou a tocar.

Justin: Oi, já cheguei sim. Tô... Como você soube? Hã? O que? Surpresa? Que surpresa? Tá... Tchau.
Luce: Nossa! Essa é a sua mãe? -Peguei um quadro que se encontrava na mesa ao lado de um dos sofás.
Justin: Sim.
Luce: Ela é linda!
Justin: Concordo. Vamos subir?
Luce: Tá.

Justin me pegou  no colo e subiu as escadas. Entramos em seu quarto e estava lindo! Haviam pétalas de rosas vermelhas espalhas pelo chão e pela cama. Algumas velas bem bonitas terminavam de decorar o quarto, o deixando com um ar de romântico.

Justin: Acho que deram um presente para nós. - Ele me deitou na cama.
Luce: Quem fez isso tudo?
Justin: Nossas mães.
Luce: Nossas mães? Elas nem se conhecem!
Justin: Isso também era oque eu achava.

Justin ficou olhando o teto e eu fiz  o mesmo. Ficamos em silêncio por longos minutos olhando aquele luxuoso teto.

Justin: Luce?
Luce: Justin.- Falamos juntos.- Pode falar.
Justin: Elas fizeram isso tudo para nós... Você sabe...
Luce: Hm! -Eu sabia sobre oque ele havia pensado. Porque minha mãe faria uma coisa dessas? Justo ela? Obrigada mãe! Eu estava nervosa e ansiosa, e parece que isso estava estampado na minha cara.
Justin: Olha se você não quiser, por mim tudo bem. -Ele se virou pra mim e eu pra ele, o olhando bem nos fundos de seus olhos.
Luce: Eu sou virgem.
Justin: Eu nunca vou forçar nada com você.
Luce: Eu sei! - Me virei pro teto e fiquei pensando, Justin era o garoto certo! Ele era romântico, fofo, tudo que uma garota queria! Mas eu estou pronta? Eu realmente estava pronta para fazer aquilo? Me virei para Justin e fiquei encarando aqueles lindos olhos caramelados que me fizeram perder o chão. Justin era tudo pra mim e provavelmente, eu também era tudo para ele. Pensei em todas as nossas brigas, todos os nossos encontros, no nosso único dia de  namoro, que apesar de curto, foi muito especial para mim. O ciúmes que Justin sentia de mim... Se estávamos juntos até hoje era porque nos amamos de verdade! Apesar de Marc ter me traído e só ter me levado ao baile para fazer sexo comigo, Justin não foi do mesmo modo. Justin não era como ele! Ele não era assim! Ele esperou o tempo que eu precisei. E aliás, tudo não foi armado por ele. Ele nem sabia que o seu quarto estaria assim antes de entrarmos por aquela porta. Ele não me levou ao baile só pra depois ir pra cama comigo. Ele  havia me lavado porque ele me queria ao seu lado, porque ele me amava. Ele queria que eu fosse sua e de mais ninguém! Apenas sua! Justin me olhou cautelosamente esperando por qualquer movimento meu.
Justin: Luce, eu não quero que você pense que eu tô querendo isso exatamente agora. Eu vou esperar a sua decisão. Sua hora. Para uma garota, perder sua virgindade é muito importante pra ela... Porque ela vai lembrar dessa pessoa para sempre... E você sabe...
Luce: Justin... Eu quero lembrar de você para sempre...
Justin: Tem certeza? Eu... Você...
Luce: Shiiiu.- Falei botando o dedo em forma de silêncio sobre sua boca.- Nunca tive tanta certeza em toda a minha vida! Pensei muito antes de eu tomar essa decisão. Você é o cara perfeito pra essa noite! Sei que não vou me arrepender ou me esquecer de hoje. -Justin sorriu me beijando  docemente. Tomando um certo cuidado comigo como se eu fosse uma boneca de porcelana prestes a se quebrar. Sua língua me descobria aos poucos. Me sentei de costas para Justin, para que desabotoasse meu vestido. Ele conseguiu e eu me levantei para tirá-lo. O vestido deslizou pelo meu corpo deixando apenas minhas roupas íntimas a mostra. Justin me olhava com desejo e ternura ao mesmo tempo. Sentei em seu colo e comecei a beijá-lo. Ele segurava em minha cintura a apertando. Nosso beijo estava quente e Justin apertava as laterais do meu corpo o acariciando. Ele parou de me beijar e subiu para meu pescoço, dando pequenas mordiscadas. Ele tirou sua blusa deixando aquele lindo peitoral dele a mostra. Fiquei o olhando e ele me deitou na cama tirando sua calça e seus sapatos. Logo ele estava apenas de cueca. Ele deitou por cima de mim, me beijando com desejo puro. Eu me encontrava já exitada em ver Justin apenas de cueca em minha frente. Era o paraíso! Ele me olhou como se pedisse alguma coisa, me fazendo apenas assentir. Ele me levantou um pouco tirando meu sutiã tomara que caia e encarando meus seios com luxúria, me fazendo ficar corada rapidamente. Justin sorriu maroto e começou a chupar um e massagear o outro. Ele os beijou rapidamente e então passou a língua por um deles. Eu arfava sem parar a cada toque seu. Me arrepiava e gemia a cada segundo. Justin fez um caminho de beijos molhados por minha barriga e depois os subiu para meu pescoço. Eu realmente não sabia oque fazer. Minhas mãos estavam trêmulas sobre as costas suadas de Justin e ele mantinha seu olhos grudados nos meus. Percebi quando minha calcinha foi arrancada fazendo com que minhas pernas ficassem no mesmo estado que minhas mãos. Eu estava basicamente com medo, mas meu desejo por Justin naquele momento, era maior. Justin desceu seus lábios novamente por minha barriga até chegar em minha virilha, dando leves beijos e me olhava sem piscar. Olhei para os lados e não avistei nada para que eu pudesse segurar e aguentar firme. Justin rapidamente encostou seus lábios em minha parte intima oque me fez arfar e segurar o lençol com força, enquanto gemia a cada toque seu. Justin retirou seus lábios dali e penetrou um dedo e depois mais outro, começando com movimentos circulares me estimulando. A cama estava bagunçada e meu cabelo grudava em minha testa. Ouviam-se apenas nossos gemidos naquele quarto escuro. A cama balançava um pouco e fazia alguns ruídos oque me fazia gemer mais. Justin era perfeito em tudo oque fazia! Logo ele voltou com seus lábios novamente. Parei de respirar quando senti sua língua quente me invadir. Ele me chupava com força, fazendo movimentos circulares com a língua. Aquilo era torturante e enlouquecedor ao mesmo tempo. Eu estava completamente louca! Não me contive em gemer. Meu coração pulsava tão rápido, que eu não acharia impossível ele sair pela boca a qualquer minuto. Depois de seus movimentos em minha intimidade, praticamente tive meu primeiro orgasmo naquela noite. Justin começou a dar leves beijos sobre meu pescoço. Olhou em meus olhos e segurou minha mão como se pedisse algo, me fazendo apenas assentir. Justin se esticou até o criado-mudo abrindo a gaveta e pegando uma camisinha. Justin a colocou e se posicionou entre minhas pernas e vagarosamente me penetrou. Gritei alto e Justin me beijou o abafando. Ele permaneceu imóvel dentro de mim, esperando que eu me acostumasse.

Justin: Se eu te machucar, me avisa. –Falou colocando minhas mãos em suas costas. Assenti.

Justin começou a se movimentar dentro de mim indo em ritmo calmo. Tentava manter minha respiração no ritmo normal mas era impossível. Ele continuou a se movimentar lentamente e logo a dor deu lugar ao prazer. Eu nunca havia imaginado o quanto aquilo era bom. Esperei 17 anos da minha vida, e só agora descobri como era maravilhoso. Justin começou a aumentar a velocidade de seus movimentos e a esse ponto eu já gemia. Cravei minhas unhas em suas costas. Justin estava com seus cabelos pregados sobre sua testa por conta do suor e eu não estava diferente. Minha intimidade se contraiu e logo eu tive meu segundo orgasmo naquela noite. Justin deu mais algumas entocadas e logo caiu sobre mim, maneirando no seu peso. Ficamos calados até nossas respirações se estabelecerem ele pegou o lençol nos cobrindo. Eu deitei sobre o seu peito e ele ficou fazendo cafuné nos meus cabelos.

Justin: Você foi perfeita. -Ele olhou em meus olhos.
Luce: Você que foi perfeito. -E eu não estava mentindo. Justin havia sido maravilhoso! Esperou minha hora e foi cuidadoso comigo. Ele ficou me encarando por um tempo com um sorriso em seus lábios, enquanto que eu prestava atenção no teto. Ele com certeza sabia que eu estava com vergonha. Mas que merda! Eu não conseguia olhar em seus olhos e se eu me atrevesse a olhar começaria a rir e ficaria vermelha. Isso sempre acontece quando estou com vergonha. Estava totalmente sem graça enquanto Justin me secava. Eu deveria fazer alguma coisa? -Hã, vou tomar banho. -Dei um beijo em seus lábios me levantando e levando o lençol junto.
Justin: Vou com você.
Luce: Justin, não precisa... -Corei.
Justin: Não precisa ter vergonha. -Ele se levantou e alisou minhas bochechas vermelhas carinhosamente. -Já vi tudo isso e muito mais por baixo desse lençol. -Ele sorriu malicioso e depois deu um tapa no meu bumbum entrando no banheiro. Engoli em seco e respirei fundo deixando o lençol escorrer pelo meu corpo e adentrando aquele cômodo.


Continua...

Voltei amores (: GENTE DESCULPEM A DEMORA! Mais tá bem difícil de postar. A gnt não tá parando em casa e isso atrapalha bastante. Espero que não nos abandone. E deem suas opiniões sobre esse capítulo u.u' Não sei se ficou muito bom ): Mais eu fiz e a Keyti me ajudou ;3. Bjo.


Respondendo:

Joana Margarida: Sério? Que bom que tá gostando.Continuei (:
Mirela Gaspar: Continuei :D






11 de janeiro de 2014

I Need You This Christmas -1º Capítulo

Postado por PopCorns Do Bieber às sábado, janeiro 11, 2014 1 comentários


Haylley's P.O.V

--- Há Uma Semana Atrás ---

Minha véspera de natal ao lado de Justin estava perfeita. Estávamos ao lado de fora de nossa casa. Agasalhados e os viscos caíam sobre nossas cabeças.

-Vem amor! Sabe jogar bola de neve? -Ele se levantou deixando seu copo de chocolate quente em minhas mãos. Tomei um pouco, mas logo o vi sendo derramado no chão com uma bola de neve que Justin havia lançado.
-Justin! Olha oque você fez! -Ele riu e me puxou, fazendo nossos corpos se aproximarem. -Às vezes, nem parece que você tem dezenove anos. -Falei o fazendo sorrir.

Justin posicionou meus braços em seu pescoço e agarrou a minha cintura. Começamos a dançar vagarosamente sobre aquele lindo chão coberto por um manto branco impecável. Meus olhos não se desprendiam dos seus. Fechei os olhos e o deixei me guiar. Realmente parecia que estávamos dançando sobre as nuvens. Senti quando meus pés não encostavam mais no chão e me senti flutuar. Abri os olhos e Justin me rodava no ar. Com toda a certeza ele parecia um anjo. Suas bochechas estavam coradas por causa do frio e seus cabelos castanhos estavam cobertos por uma touca cinza. Ele me desceu e sorriu, me fazendo sorrir também.

- Eu te amo.
-Eu te amo também. -Sorri esbarrando nossos lábios.

Justin aproximou nossos rostos me beijando. Ele se agarrou à minha cintura e eu entrelacei meus braços em seu pescoço novamente. Ele me beijava docemente. Tomando um certo cuidado comigo como se eu fosse uma boneca de porcelana prestes a se quebrar. Sua língua me descobria aos poucos. Logo ele colocou uma mecha de meu cabelo atrás da orelha me fazendo corar e sorrir. Paramos com selinhos enquanto sorriamos. Me abaixei e fiz um bola de neve a jogando em seu rosto. Eu iria fazê-lo se arrepender de ter jogado todo o meu chocolate fora.

-Isso foi pelo chocolate! -Gargalhei correndo.
-Veremos. -Ele se agachou fazendo três bolas e correu atrás de mim as lançando. Fui atingida por duas oque me fez cair no chão. Não pensei duas vezes em revidar. Fiz outra e joguei em Justin. Fiquei ali deitada e decidi fazer um anjo na neve. Nunca tive a oportunidade de fazer um desses antes, e a sensação era simplesmente maravilhosa. Sorri e Justin beijou a ponta do meu nariz me puxando pela mão. Entramos para dentro de casa e Justin acendeu a lareira.

-Onde vamos almoçar hoje? - Ele perguntou se sentando no sofá.
-Não sei onde você que ir? - Perguntei me aproximando dele.
-Que tal a casa da minha mãe?
-Ótimo, faz muito tempo que não a vemos.
-Então é melhor nós irmos agora, porque com essa neve toda, vamos demorar bastante.
-Tá, eu só vou pegar minha bolsa lá em cima.- Falei dando um beijo em sua bochecha e subindo.

[...]

Depois de alguns minutos dentro do carro, chegamos à casa de Pattie. Haviam alguns bonecos de neve feitos ali fora, decretando que Jazmyn e Jaxon estavam lá. Entramos e logo fomos bem recepcionados. Jazmyn pulou nos braços de Justin e Jaxon veio me abraçar com um boneco em suas mãos.

-Justin e Haylley, que surpresa vocês por aqui! - Pattie veio nos abraçar.
-Justin queria ver as crianças. - Menti.
-Mentira! Viemos para comer. - Justin falou na maior cara de pau.
-Justin! Seu mal educado vem pra casa dos outros só pra comer... Pattie me desculpe por ele.
-Não tem problema! Eu conheço a família Bieber! Jeremy também está aqui.- Ela começou a rir e eu a acompanhei.

Depois de ficar alguns minutos brincando com as crianças, Pattie nos chamou para o almoço. Terminamos o mesmo e ficamos conversando até anoitecer.

-Haylley por que vocês não dormem aqui? Vai ser ótimo!
-Por mim tudo bem, agora é saber se Justin quer.- Sorri e ela me deu um sorriso de conforto.- Eu vou perguntar para ele.


Fui até o escritório onde Jeremy e Justin jogavam cartas.


-Justin meu amor, vamos dormir aqui hoje certo?
-Eu acho melhor não.
-Mas por que?
-Eu tenho planos para nós três.- Ele falou concentrado no jogo.
-Nós três?
-Sim! Eu, você e nossa cama.
-Justin! Pelo amor de deus! Cria vergonha na cara. Você só pensa em sexo?- Jeremy nos observava e ria enquanto eu dava bronca em Justin. Que vergonha meu deus.
- Não mas... Eu queria. -Ele falou fazendo bico.
- Eu vou dormir aqui com as crianças. Se você quiser ir embora, pode ir! - Falei saindo do escritório e batendo a porta.

Voltei pra sala de estar onde Pattie brincava com as crianças.

-O que ele falou?
-Você acredita que ele...
-Nós vamos dormir aqui.- Justin falou entrando na sala e me repreendo com um olhar.
-Eba eba! Justin e tia Haylley vão dormir ati. -Jaxon falava pulando quase sem fôlego.
-Ei princesa não tá feliz?- Justin perguntou a Jazmyn que continuou a brincar com suas bonecas.
-É por que vocês vão dormir juntos. E eu queria dormir com você Justin!
-Own... Não tem problema vocês dois dormirem com a gente.- Falei me sentando no chão.
-Ah sério tia Haylley? -Jazmyn perguntou olhando pra mim sorridente.
-Claro! Agora cade o meu abraço?.- Falei sorrindo e Jazmyn e Jaxon vieram correndo em minha direção me abraçando.
-Coceguinhas!- Justin gritou pulando em cima de nós.


Ficamos brincando um pouco, mas logo subimos para dar banho nas crianças.Terminamos e Pattie foi dar a janta para eles. Entrei no banheiro mais um pé me impediu de fechar a porta. Olhei e vi Justin sorrindo. Abri a porta e ele entrou me beijando com ferocidade.


-Justin estamos na casa da sua mãe...- Falei tentando pará-lo.
-Não tem problema uma rapidinha.
-Justin, as crianças!
-Haylley, vamos eu sei que você quer...- Ele falou mordendo meu pescoço e eu deixei um gemido baixo escapar. Tiramos nossas roupas e fomos para debaixo do chuveiro. Justin chupava meu pescoço em quanto eu gemia em seu ouvido.
-Jus...Justin vamos logo com isso!- Falei entre meus gemidos. Ele deu impulso e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura.

Ele me penetrou sem aviso e eu gemi alto. Justin dava umas entocadas fortes e profundas... Estávamos quase chegando ao ápice quando Pattie bateu na porta.

- Justin? Haylley? Vocês estão aí?
- Já estamos saindo.- Falei com a voz embargada.

Justin aumentou os movimentos e logo gozamos juntos. Saímos do banheiro e nos vestimos. Logo as crianças já estavam no nosso quarto.

- Eu quelo dormir com a Tia Haylley.- Jaxon falava pulando na cama.

- E eu com o Justin. -Jazmyn falava enquanto descia da cama e vinha correndo para o colo de Justin. 

Arrumamos as crianças no centro da cama e nos deitamos nas pontas. Eu ao lado de Jaxon e Justin ao lado de Jazmyn e então dormimos.

 Tá ai a outra fic. Sim sabemos que demorou bastante, mas finalmente saiu huehuehue.  Deixando bem claro a partir de agora que eu (Keyti) Escrevi somente o começo do capítulo ok? O Resto foi a Karina u.u' Comentem? Se tiver ficado ruim nos avisem. Bjiin <3'

Days Of Christmas -2º Capítulo.

Postado por PopCorns Do Bieber às sábado, janeiro 11, 2014 0 comentários


Hilary's P.O.V

Desci do carro suspirando. Ele sorriu pra mim e depois partiu. Eu estava realmente cansada, exausta, fatigada. Passei direto pelo hall de entrada arrastando meu corpo até o elevador. Cheguei ao meu andar e respirei fundo antes de abrir àquela porta. Entrei e minha mãe estava pendurada no telefone argumentando com alguém, com certeza assuntos de trabalho. Passei por ela, mas sem antes perceber seu olhar sobre meus pés. Me joguei no sofá e meu pai estava em sua poltrona, no notebook. Jhenny surgiu de alguns dos corredores, me assustando quando sentou no sofá num pulo. Talvez Jhenny fosse a única que se importava comigo, ela podia me tirar do sério algumas vezes, mas mesmo assim era legal. Quando uma pessoa te enche o saco, significa que ela quer sua atenção. E quando uma pessoa quer sua atenção, isso significa que ela realmente se importa contigo.
-Oi Hilary! -Ela gritou me abraçando. -Onde você estava? Por que não me levou junto? Devemos sair mais vezes! Sabe disso não sabe? Por que está calada? Vamos Hilary fale alguma coisa! -Me balançou preocupada.
-Calma Jhenny! -Ri baixinho a tranquilizando. -Qual era a primeira pergunta mesmo?
-Onde você estava?
-Andando por uma pracinha muito longe daqui. Não te levei porque estava no shopping. Sim, devemos sair mais vezes. Não, eu juro que não sabia. Estava calada porque você falava, e agora estou falando alguma coisa. -Ela gargalhou.
-Desculpa.
-Sem problemas. -Sorri. -Bom, já que você é única que se comunica comigo nessa casa, lhe darei uma recompensa... Encontrei o seu ídolo por acaso e consegui um autógrafo pra você. -Lhe entreguei a foto e ela deu um grito abafado.
-OH MEU DEUS! Hilary, você é a melhor prima do mundo.
-Era o mínimo que eu poderia ter feito por você neste natal. -O sorriso que mantinha em seu rosto logo se desmanchou. -Tô brincando! -Ri e ela me abraçou.
-Obrigada. Agora vem, e me conta todos os detalhes de seu encontro com Justin Bieber. -Me puxou pelo braço, me arrastando até o quarto que dividíamos. Me sentei na cama e Jhenny fez o mesmo.
-Primeiramente, só para deixar bem claro... Não foi um encontro.
E não foi. O encontrei por acaso e realmente não sabia se foi sorte ou azar. Hoje não era um dos melhores dias que já vivi e oque quase aconteceu comigo me doía. Pensar que ninguém havia me ajudado ou pelo menos oferecido uma mão amiga me machucava. Lembrar daquele beco imundo me causava arrepios. Aqueles 15 homens com pensamentos absurdos me enojavam. Tinha nojo de cada um deles. Eu tinha medo e raiva. Todos esses sentimentos se reviravam em minha mente. Abracei Jhenny o mais forte que pude e chorei em seu ombro. Chorei como nunca havia chorado antes. Jhenny era uma ótima pessoa, eu a amava por isso. Sempre que precisava de sua ajuda, ela estava lá. Não como uma melhor amiga prestativa, mas como uma amiga de infância. Chorei, por não ter recebido ajuda. Chorei de raiva dos homens e de meus pais também. Chorei por que me sentia sozinha e chorei por saber que pelo menos uma pessoa no mundo se importava comigo. Mas chorei também, por que Justin havia me ajudado, sendo apenas um desconhecido. Talvez Jhenny tivesse escolhido a pessoa certa em quem acreditar. Ele também era uma boa pessoa e talvez Jhenny tivesse aprendido com ele. Eu me sentia tão sensível. Soluçava e chorava baixinho, enquanto Jhenny afagava meus cabelos.
-Não chore....
-J-Jhenny vo-você não sabe oque me aconteceu.
-Me conte, eu estou aqui com você.
-Quase fui estrupada. Sa-sabe oque é isso? Ninguém me ajuda. Meus pais não pensam em mim. Eu só tenho você. Sabe oque é ficar sozinha com eles e não ter você? Isso dói, isso machuca... -Uma lágrima escorreu em meu rosto. -Por favor não me deixe. Não me deixe nunca.
-Claro, nunca vou te deixar. -Ela segurou minha mão. -Pode ter certeza disso.
-Me prometa.
-Prometo que nunca vou te deixar. -Ela entrelaçou seu dedinho no meu, me mostrando que seria uma jura eterna. -Acho melhor você tomar um banho. O jantar já vai ser servido.
Me levantei e segui para o banheiro. Estava sem fome e não queria comer. Me aprontei na cama e chamei Jhenny para dormir comigo.
[...]
--- Uma Semana Depois ---

Tentava não pensar no que havia me ocorrido e Jhenny me ajudava em tudo que era possível. Fazíamos compras, tomávamos sorvete, tudo para manter minha distração. Meus pais não ficavam em casa, e isso era um passo à frente para resolver meus problemas. Jhenny me dava atenção total e eu também dava atenção à ela. Nossa união era tão intensa e inestimável que parecíamos irmãs. Ela me fazia bem e eu a fazia o mesmo. Nós tínhamos uma química incrível. O barulho da campainha me fez despertar de meus pensamentos e começar a escovar meus cabelos.
-Quem é?
-Hmm, parece que você tem um admirador secreto. -Ela surgiu minutos depois no quarto, com um lindo buquê de rosas vermelhas sangue em seus braços. Ela observou o cartão sorrindo. -Ou não tão secreto assim.
-Quem será que mandou? -Peguei o buquê de suas mãos olhando o cartão. -Justin?
Aquilo me pegou de surpresa, ele havia me mandado o buquê? Como soube o número do meu apartamento? Um sorriso involuntário brotou de meus lábios quando li o cartão.

"Quando nos encontraremos de novo Hilary Lewis? Te espero no hall de seu hotel. -JB."

-E parece que não é só esse. -Jhenny gritou da porta. Corri até lá e a frente de nosso apartamento estava repleta de outras. Várias e lindas rosas vermelhas.
-Oh meu Deus! Jhenny me ajude. Justin está aqui me esperando lá embaixo. O que eu faço?
-Vai até lá ué. Anda! -Ela me empurrou para fora.
-Mas, precisamos esconder as rosas..
-Eu escondo. -Sorri. Jhenny era a melhor.
-Essa roupa está boa?
-Ótima. Anda lerdinha, ele te espera.

Corri até o elevador e apertei o botão do térreo o mais depressa possível. Ele me procurou e queria me encontrar. Suspirei arrumando meu vestido e ajeitando o cabelo. As portas do elevador se abriram revelando o tumultuo que ali se formava. Vários fotógrafos tiravam fotos de Justin com seus flashes avantajados. Fãs gritavam seu nome e seus seguranças de preto estavam ao seu redor para protegê-lo. Os funcionários do prédio faziam o possível para tirar todas aquelas pessoas dali. Consegui ver Justin em meio a tantas pessoas e o chamei. Ele se virou me procurando com os olhos, e quando me achou, deu um sorriso encantador. De qualquer modo, eu nunca conseguiria chegar perto dele. Então optei em esperar.  Depois de mais ou menos uma hora e meia, Justin se sentou ao meu lado nos degraus da escada pedindo que os seguranças se espalhassem.
-Desculpa. -Ele baixou o olhar.
-Desculpa pelo o que Justin? Hoje foi um dos dias mais divertidos pra mim. -Sorri.
-Não era o planejado...
-Bom, você me surpreendeu. E a propósito... Adorei as rosas. Obrigada. -Ele se levantou e me estendeu a mão.
-Quer sair hoje comigo? -Me levantei um pouco assustada. Justin queria sair comigo era isso? Claro que era uma pergunta inesperada, mas era tão lindo oque ele estava fazendo. Pensei bem, e me perguntei por que dizer não à ele? Ele me tratou bem e me ajudou quando precisei. Era impossível negar à ele alguma coisa na condição em que estávamos.
-Tudo bem, claro! -Olhei para meus pés nervosa, brincando com meus dedos. -Passa aqui pra me buscar?
-Com toda a certeza não. -O olhei confusa. Ele realmente fez isso? Me chamou para sair e não iria me buscar? Ainda mais nevando do jeito em que estava? -Nós vamos agora. -Ele sorriu.
-Não, eu não posso. Olhe o estado da minha roupa! Espere só um minuto e... -Justin segurou em meu queixo me fazendo o olhar.
-Você está perfeita. -Sorri. Ele estendeu o braço para que eu pudesse entrelaçar o meu. -Vamos? -Saímos do prédio e entramos dentro de um dos vários carros pretos que haviam ali.

--- Duas Semana Depois ---

Eu e Justin estávamos mais próximos do que nunca. Sempre saíamos juntos e às vezes nos metíamos em problemas vindos mais da parte dele. Meus pais estavam esquisitos comigo. Sempre que Justin visitava nosso apartamento, eles o tratavam mal. Eles não gostam quando me relaciono com meninos mesmo sendo apenas amigos ou algo do tipo. Jhenny estava feliz como nunca. Todas as vezes em que Justin nos visitava, ele a cumprimentava e Jhenny já saiu conosco várias vezes. Era realmente incrível o rumo que minha vida havia tomado. Justin e Jhenny eram duas pessoas importantes para mim. Eles me faziam esquecer oque havia acontecido há algumas semanas atrás e eu estava mais feliz do que nunca.

Recebi uma mensagem vinda de Justin ordenando que eu me arrumasse depressa e que ele passaria para me buscar. Corri para o banheiro e tomei um banho bem quente, lavando meu cabelo e deixando aquela água escorrer pelo meu corpo. Saí enrolada na toalha correndo para o closet e percebi que Jhenny estava jogada na minha cama. Sequei meus cabelos e meu corpo colocando uma roupa simples e pude ver seu rostinho se levantar um pouco para me ver.
-Vai sair? -Ela se sentou na cama.
-Sim.
-Com Justin?
-Sim. -Me sentei na penteadeira, e arrumei meu cabelo.
-Hm. Estão muito próximos. Não?
-Sim. -A olhei rindo enquanto me maquiava. -Não está com ciúmes está?
-Não imagina! -Ela se deitou de bruços apoiando o rosto em suas mãos. -Por que eu estaria com ciúmes? Por favor né! -Comecei a rir. -Bom, talvez. Mas você anda saindo muito com ele. Tem algo para me contar?
-Definitivamente não. -Passei um perfume e peguei minha bolsa me levantando e indo ao seu encontro. -Não fica assim. -Alisei seu braço a tranquilizando. -Daqui a pouco eu volto. Esteja aqui na cama se quiser dormir comigo. -Beijei sua bochecha calçando os sapatos e saindo do quarto.
-Aonde você pensa que vai Hilary? -Minha mãe me surpreendeu.
-Sair?
-Não a essa hora da noite.
-Você sabe que ele tem carro mãe. Sabe que ele me busca e também sabe que ele me trás. Por que essa preocupação toda?
-Seu pai permitiu isso? Eu acho que não.
-Não estou o namorando. Fique tranquila. -Abri a porta.
-Eu já disse que você não vai Hilary! Já chega! Você anda saindo muito com esse garoto.
-Decidiram dar agora a atenção que eu sempre pedi? Desculpa mas depois de tanto tempo, eu simplesmente não quero mais. -Sorri e fechei a porta indo para o elevador.

[...]

Me joguei na cama sorrindo. Aquele foi um dos encontros mais perfeitos em que fui acompanhada de Justin. Abracei o travesseiro olhando o anel que ele havia me dado. Passei os dedos em meus lábios relembrando cada segundo em que havíamos passado hoje. Jhenny se mexeu e então olhou para mim.
-Acho que seu daqui a pouco demorou. Não acha? -Ela perguntou coçando os olhos sonolenta.

-Eu e Justin estamos namorando. -Sorri ainda pasma suspirando.

Continua...


Ooi minhas lindas, hoje decidimos postar tudo para vocês, espero que comentem! <3'


Respondendo:

Mirela Gaspar: Continuei amr (:'
Joana Margarida: Continuei, estaremos postando o mais rápido que pudermos. *-*'

 

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