4 de julho de 2014

Fallen -28° Capítulo

Postado por PopCorns Do Bieber às sexta-feira, julho 04, 2014

DIVULGANDO: Stories Beliebers


"Ao seu lado descobri que entre o sonho e a realidade, existe um espaço chamado felicidade, e para que a minha felicidade se torne realidade, preciso estar ao seu lado."




                                                                 Mãos Ociosas -Parte 2

Elas puxaram duas cadeiras até um terminal de computador, e Penn digitou seu nome de usuário. Luce olhou ao redor só para ter certeza que ninguém mais estava por perto. Uma caixa vermelha de erro apareceu na tela.
Penn gemeu.
— O quê? — Luce perguntou.
— Depois das quatro, você precisa de permissão especial para acessar a net.
— É por isso que este lugar é sempre tão vazio à noite.
Penn estava revirando sua mochila.
— Onde eu coloquei aquela senha criptografada? — ela murmurou.
— Ali está a Senhorita Sophia — Luce disse, sinalizando para a bibliotecária, que estava atravessando o corredor com uma blusa preta justa e calça pescador verde clara. Seus brincos brilhantes roçavam os ombros, e ela tinha um lápis enfiado na lateral de seu cabelo.
— Aqui — Luce sussurrou em voz alta.
A Senhorita Sophia espremeu os olhos para elas. Seus óculos bifocais tinham deslizado nariz abaixo, e com uma pilha de livros em cada braço, ela não tinha uma mão livre para empurrá-los para cima.
— Quem é? — ela chamou, andando até lá. — Oh, Lucinda. Pennyweather — ela disse, parecendo cansada. — Olá.
— Nós estávamos pensando se você poderia nos dar a senha para usar o computador — Luce comentou, apontando para a mensagem de erro na tela.
— Você não vai usar redes sociais, não é? Esses sites são obra do diabo.
— Não, não, esta é uma investigação séria — disse Penn. — Você aprovaria.
A Senhorita Sophia se inclinou sobre as meninas para desbloquear o computador. Dedos voando, ela digitou a senha mais longa que Luce já tinha visto.
— Vocês têm vinte minutos — falou sem rodeios, indo embora.
— Isso deve ser suficiente — Penn sussurrou. — Eu encontrei um ensaio crítico sobre Os Observadores, então até que rastreemos o livro, podemos pelo menos ler sobre o que se trata.
Luce percebeu alguém parado atrás dela e se virou para ver que a Senhorita Sophia tinha retornado. Luce pulou.
— Desculpe — ela disse. — Eu não sei por que você me assustou.
— Não, sou eu quem deve pedir desculpas — a Senhorita Sophia disse. Seu sorriso praticamente fazia seus olhos desaparecerem. — É só que tem sido tão difícil ultimamente, desde o incêndio. Mas não há nenhuma razão para descarregar a minha tristeza em duas das minhas alunas mais promissoras.
Nem Luce nem Penn sabiam exatamente o que dizer. Era uma coisa confortar uma a outra após o incêndio. Tranquilizar a bibliotecária da escola parecia um pouco demais para elas.
— Eu tenho tentado me manter ocupada, mas... — a Senhorita Sophia dissipou-se.
Penn olhou nervosamente para Luce.
— Bem, poderíamos precisar de alguma ajuda com a nossa pesquisa, se, quer dizer, você...
— Posso ajudar! — Senhorita Sophia puxou uma terceira cadeira. — Vejo que estão pesquisando Os Observadores — disse ela, lendo sobre seus ombros. — Os Biebers foram um clã muito influente. E acontece que eu conheço um banco de dados papal. Deixe-me ver o que eu consigo achar.
Luce quase engasgou no lápis que ela estava mastigando.
— Desculpa, você disse Biebers?
— Ah sim, historiadores os traçaram até a Idade Média. Eles eram... — Ela fez uma pausa, procurando pelas palavras. — Uma espécie de grupo de pesquisadores, para colocar em termos leigos modernos. Eles se especializaram em um determinado tipo de folclore de anjo caído.
Ela estendeu a mão entre as meninas novamente e Luce maravilhou-se enquanto seus dedos corriam pelo teclado. O mecanismo de busca apanhou para acompanhar, puxando artigo após artigo, fonte primária depois de fonte primária, todos sobre os Grigoris. O nome da família de Justin estava em toda parte, enchendo a tela. Luce sentiu-se um pouco tonta.
A imagem de seu sonho voltou para ela: asas desenrolando-se, seu corpo aquecendo até que ela ardesse em cinzas.
— Há diferentes tipos de anjos em que se especializar? — Penn perguntou.
— Ah, claro – é um vasto campo da literatura — a Senhorita Sophia disse enquanto digitava. — Há aqueles que se tornam demônios. E aqueles que exaltam Deus. E há ainda aqueles que se davam com mulheres mortais. — Por fim seus dedos pararam. — Hábito muito perigoso.
Penn indagou:
— Esses caras, Observadores, tem alguma relação com o Justin Bieber daqui?
A Senhorita Sophia tocou seus lábios cor de malva.
— Bem possível. Eu mesma me perguntei isso, mas não é nada da nossa conta ficar se metendo nos assuntos dos alunos, não concordam?
Seu rosto pálido apertou-se em uma carranca enquanto ela olhava para o relógio.
— Bem, eu espero ter lhes dado o suficiente para começarem seu projeto. Eu não vou mais monopolizar o seu tempo — ela apontou para um relógio na tela do computador. — Vocês só têm nove minutos restantes.
Enquanto ela voltou para a frente da biblioteca, Luce observou a postura perfeita da Senhorita Sophia. Ela poderia ter equilibrado um livro em sua cabeça. Parecia mesmo que tinha animado-a um pouco ajudar as meninas com sua pesquisa, mas ao mesmo tempo, Luce não tinha ideia do que fazer com a informação que lhe acabara de ser dada sobre Justin.
Penn tinha. Ela já começara a rabiscar notas furiosas.
— Oito minutos e meio — informou à Luce, entregando-lhe uma caneta e um pedaço de papel. — Tem coisas demais aqui para entender em oito minutos e meio. Comece a escrever.
Luce suspirou e fez o que lhe foi dito. Era uma página acadêmica maçante da web, desenhada com uma borda fina azul enquadrando um fundo liso bege. No alto, em um cabeçalho com uma fonte rigorosamente negrita se lia: O CLÃ BIEBER.
Apenas lendo o nome, Luce sentiu sua pele aquecer.
Penn bateu no monitor com sua caneta, voltando a atenção de Luce para sua tarefa.
Os Biebers não dormem. Parecia possível; Justin sempre parecia cansado. Eles são geralmente quietos. Certo. Às vezes falar com ele era como extrair os dentes. Em um decreto do século VIII...
A tela ficou preta. O tempo delas acabara.
— Quanto você conseguiu? — Penn perguntou.
Luce ergueu sua folha de papel. Patético. O que ela tinha era algo que ela nem sequer se lembrava de ter rabiscado: as bordas das penas de asas.
Penn deu-lhe um olhar lateral.
— Sim, posso ver que você será uma excelente assistente de pesquisa — disse ela, mas ela estava rindo. — Talvez mais tarde nós poderíamos teorizar um jogo de MASH — ela ergueu as próprias anotações muito mais abundantes. — Tudo bem, eu tenho o suficiente para nos levar a algumas outras fontes.
Luce enfiou o papel no seu bolso ao lado da lista mestre amassada que ela começara sobre todas as suas interações com Justin. Ela estava começando a transformar-se no seu pai, que não gostava de estar em qualquer lugar muito longe do seu triturador de papel. Ela se abaixou para procurar uma lixeira e avistou um par de pernas andando pelo corredor em direção a elas.
A marcha era tão familiar quanto a dela própria. Ela sentou-se de volta – ou tentou sentar-se de volta – e bateu sua cabeça na parte inferior da mesa do computador.
— Au — ela gemeu, esfregando o local onde batera sua cabeça no incêndio da biblioteca.
Justin estava parado a poucos metros de distância. Sua expressão dizia que a última coisa no mundo que ele queria agora era topar com ela. Pelo menos ele apareceu depois que o computador tinha feito logoff. Ele não precisa pensar que ela estava perseguindo-o ainda mais ativamente do que ele já pensava.
Mas Justin parecia estar olhando através dela; seus olhos cinza-violetas estavam fixados em cima do seu ombro, em algo – ou alguém.
Penn bateu no ombro de Luce, então girou seu polegar na direção da pessoa de pé atrás dela. Cam estava inclinando-se sobre a cadeira de Luce e sorrindo para ela. Um raio lá fora fez com que Luce praticamente pulasse nos braços de Penn.
— Só uma tempestade — disse Cam, inclinando sua cabeça. — Vai dissipar-se em breve. Uma pena, porque você fica uma gracinha quando está com medo.
Cam avançou a mão. Ele começou em seu ombro, então traçou a ponta de seu braço com seus dedos até sua mão. Os olhos dela vibraram, era tão bom, e quando ela os abriu, havia uma pequena caixa de veludo rubi na sua mão. Cam a abriu, só por um segundo, e Luce viu um relampejo de ouro.
— Abra-a mais tarde. Quando você estiver sozinha.
— Cam...
— Eu passei no seu quarto.
— Podemos... — Luce olhou para Penn, que estava descaradamente olhando para eles com um encanto de espectador de filme na primeira fila.
Finalmente saindo de seu transe, Penn agitou suas mãos.
— Você quer que eu vá. Entendo.
— Não, fique — Cam falou, soando mais doce do que Luce esperava. Ele se virou para Luce. — Eu vou. Mas mais tarde – você promete?
— Claro.
Ela sentiu-se corar.
Cam pegou sua mão e empurrou-a e a caixa para dentro do bolso frontal esquerdo de sua calça jeans. Ficou apertada, e a fez estremecer sentir os dedos dele espalharem-se em seus quadris.
Então ele piscou e virou as costas.
Antes que ela tivesse a chance de recuperar o fôlego, ele voltou.
— Uma última coisa — falou, deslizando seu braço para trás da cabeça dela e se aproximando.
A cabeça dela inclinou-se para trás e a dele para frente, e a boca dele estava sobre a dela. Seus lábios eram tão macios quanto pareceram todas as vezes que Luce os encarou. Não foi profundo, só um selinho, mas Luce sentiu como se fosse muito mais. Ela não conseguia respirar por causa do choque e da emoção e da potencial exibição pública desse muito longo, muito inesperado.
— Que diabos...
A cabeça de Cam tinha girado, e então ele estava encurvado, segurando seu queixo. Justin estava de pé atrás dele, esfregando o pulso.
— Mantenha suas mãos longe dela.
— Não te ouvi — disse Cam, levantando-se lentamente.
Ai. Meu. Deus. Eles estavam lutando. Na biblioteca. Por ela.
Então, em um movimento limpo, Cam disparou-se para Luce. Ela gritou enquanto os braços dele começaram a fechar em torno dela. Mas as mãos de Justin foram mais rápidas. Ele golpeou duramente Cam para longe, e empurrou-o contra a mesa do computador. Cam grunhiu enquanto Justin pegava um punhado de seu cabelo e prensava sua cabeça para baixo.
— Eu disse parar manter suas mãos imundas longe dela, seu merdinha maligno.
Penn gritou, pegou seu estojo, e foi na ponta dos pés até a parede. Luce observou enquanto ela jogava seu estojo amarelo sujo uma vez, duas vezes, três vezes no ar. Na quarta vez, ele foi alto o suficiente para acertar a pequena câmera preta parafusada na parede. O golpe desviou a lente da câmera para a esquerda, em direção a uma pilha muito parada de livros de não-ficção.
Nessa hora, Cam tinha jogado Justin para fora e eles estavam circundando um ao outro, seus pés rangendo no chão polido.
Justin começou a esquivar-se antes que Luce sequer percebesse que Cam estava pegando impulso. Mas Justin não esquivou-se com rapidez suficiente. Cam acertou o que pareceu ser um soco de nocaute logo abaixo do olho de Justin. Justin rodou para trás devido à força disso, empurrando Luce e Penn contra a mesa do computador. Ele se virou e murmurou um pedido de desculpas confuso antes de retornar.
— Ai meu Deus, parem! — Luce gritou, pouco antes de ele pular na cabeça do Cam.
Justin parou Cam, lançando uma onda bagunçada de golpes nos seus ombros e nas laterais de seu rosto.
— Isso é gostoso — Cam resmungou, estalando o pescoço de um lado para outro como um boxeador.
Ainda persistindo, Justin deslocou suas mãos ao redor do pescoço de Cam. E espremeu. Cam respondeu ao lançar Justin de volta contra uma estante alta de livros. O impacto explodiu pela biblioteca, mais alto do que o trovão do lado de fora.
Justin resmungou e soltou. Ele caiu no chão com um baque.
— O que mais você tem, Bieber?
Luce cambaleou, pensando que ele podia não se levantar. Mas Justin se levantou rapidamente.
— Eu vou mostrar para você — ele sibilou. — Lá fora. — Ele foi até Luce, então afastou-se. — Você fica aqui.
Então ambos os garotos saíram da biblioteca, através da saída traseira que Luce usara na noite do incêndio. Ela e Penn ficaram congeladas em seus lugares. Elas encararam uma a outra, as bocas abertas.
— Vamos — disse Penn, arrastando Luce para uma janela que dava para a área comum.
Elas apertaram seus rostos no vidro, apagando a bruma de suas respirações.
A chuva estava caindo pesadamente. O campo lá fora estava escuro, exceto pela luz que entrava pelas janelas da biblioteca. Estava tão enlameado e escorregadio, era difícil ver alguma coisa. Então duas figuras saíram do centro da área comum. Ambos ficaram ensopados instantaneamente. Eles discutiram por um momento, depois começaram a circular um ao outro. Seus punhos foram erguidos novamente.
Luce segurou o parapeito da janela e observou enquanto Cam fez o primeiro movimento, correndo até Justin e batendo nele com o ombro. Então um rápido chute giratório em suas costelas.
Justin tombou, agarrando seus lados. Levante-se. Luce motivou-lhe a se mover. Ela sentia como se ela própria tivesse sido chutada. Cada vez que Cam ia para cima de Justin, ela sentia em seus ossos.
Ela não aguentava assistir.
— Justin tropeçou por um segundo ali — Penn anunciou após Luce ter se virado. — Mas ele disparou diretamente e totalmente marcou o Cam no rosto. Boa!
— Você está gostando disso? — Luce perguntou, horrorizada.
— Meu pai e eu costumávamos assistir UFC. Parece que esses dois caras tiveram alguma formação séria em artes marciais misturadas. Perfeito cruzamento, Justin!
Ela gemeu.
— Ai, cara.
— O quê? — Luce espiou novamente. — Ele está ferido?
— Relaxe. Alguém está vindo para acabar com a luta. Bem quando Justin estava se recuperando.
Penn estava certa. Parecia que o Sr. Cole estava correndo pelo campus. Quando chegou ao local onde os garotos estavam brigando, ele parou e assistiu-os por um momento, quase hipnotizado pela maneira como eles estavam lutando.
— Faça alguma coisa — Luce sussurrou, sentindo-se enojada.
Finalmente, o Sr. Cole agarrou cada garoto pela nuca. Os três lutaram por um momento até que Justin finalmente se desvencilhou. Ele balançou sua mão direita, então marchou em um círculo e cuspiu algumas vezes na lama.
— Muito atraente, Justin — Luce disse sarcasticamente. Exceto que era.
Agora para uma conversa com o Sr. Cole. Ele acenou suas mãos loucamente para eles e eles ficaram parados com as cabeças pendendo. Cam foi o primeiro a ser dispensado. Ele correu pelo campo na direção do dormitório e desapareceu.
O Sr. Cole colocou uma mão no ombro de Justin. Luce estava morrendo de vontade de saber o que eles estavam falando, se Justin seria punido. Ela queria ir até ele, mas Penn a bloqueou.
— Tudo isso por causa de uma joia. O que Cam lhe deu, afinal?
O Sr. Cole saiu e Justin ficou sozinho, de pé à luz de um poste de luz acima, olhando para a chuva.
— Eu não sei — Luce respondeu a Penn, deixando a janela. — Seja o que for, eu não quero. Especialmente depois disso.
Ela voltou para a mesa do computador e tirou a caixa de seu bolso.
— Se você não vai olhar, eu vou.
Ela abriu a caixa, então olhou para Luce, confusa.
O relampejo de ouro que elas tinham visto não tinha sido de joia. Havia apenas duas coisas dentro da caixa: outra palheta verde de Cam e um pedaço dourado de papel.

"Encontre-me amanhã depois da aula. Eu estarei esperando nos portões." -C

Continua...


Oi gente então eu nem sei oq dizer eu só pesso desculpas, dessa vez eu vou voltar a postar sim e eu tenho uma surpresa pra vcs, tô com vergonha de mim mesma por esquecer isso aq, mas os estudos estão pesados. Eu só peço q nos perdoem e q não nos abandone. COMENTEM? OBG DESDE JÁ POR TUDO. AMAMOS VCS ♥ BJOS

Respondendo:


Mirela Gaspar: Continuei amor, obg por comentar <3
Joana Margarida: Continuei anjo 
Isabela Crystina: Sério? bfbnfbgn q bom q vc tá gostando amor <3 eu tô lendo paixão e ele é um pouca devagar mas estou quase terminando de ler kkk, vc vai gostar bastante, obg por estar lendo aq, isso é muito importante, obg msm. Contineu bj <3 comenta?
Emily Sterling: Muito obg amor <3 continuei *-*
Belieba: Sério? awwn obg amor, estou pensando em mudar o design oq vc acha? Se tiver algum design vc pode me ajudar? obg desde já <3 seu blog tbm é um amor, vou divulgar sim

ME CHAMEM LÁ NO TWITTER @jdbzputa FICO LÁ O TEMPO TODO

1 comentários:

Unknown on 16 de julho de 2014 às 14:57 disse...

ta perfeito continuaa

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