23 de outubro de 2013

Fallen -12° Capítulo

Postado por PopCorns Do Bieber às quarta-feira, outubro 23, 2013


"Quem Realmente Se Importa, Corre Atrás. Não Fica Só Esperando O Tempo Resolver As Coisas. "


                                      A Panelinha -Parte 1 


— Nunca mais me assuste desse jeito! — Callie reprimiu Luce na tarde de quarta-feira.
Foi logo depois do pôr do sol, e Luce estava dobrada dentro do cubículo telefônico da Sword & Cross, um confinado minúsculo no meio da área do escritório frontal. Estava longe de ser privado, mas ninguém estava ali vadiando. Seus braços continuavam doloridos por causa da detenção do dia anterior no cemitério, o orgulho dela continuava ferido da fuga de Justin no instante em que eles foram puxados para baixo da estátua. Mas por quinze minutos, Luce estava tentando tirar tudo aquilo de sua mente para absorver cada palavra alegremente frenética que sua melhor amiga poderia cuspir para fora no tempo repartido. Era tão bom ouvir a voz estridente de Callie que Luce nem ligava que ela estivesse gritando.
— Nós prometemos que não nos ficaríamos sem nos falar nem uma hora — Callie continuou, acusadora. — Eu pensei que alguém te comeu viva! Ou então eles talvez te prenderam na solitária em uma dessas camisas de força que você tem que mastigar através da manga para coçar seu rosto. Por tudo que eu sei, você poderia ter caído num desses nonos círculos de...
— Okay, mãe — Luce disse, rindo e exercendo o papel de instrutora de respiração de Callie. — Relaxe.
Por um milésimo de segundo, ela se sentiu culpada por não ter usado sua única ligação telefônica para ligar para sua mãe de verdade. Mas ela sabia que Callie iria se descabelar se ela descobrisse que Luce não havia agarrado a primeira oportunidade de entrar em contato. E de um jeito estranho, era sempre tranquilizador ouvir a voz histérica de Callie. Era uma das muitas razões que as duas eram uma boa dupla: a paranoia acima do normal de sua melhor amiga na verdade tinha um efeito calmante em Luce. Ela poderia apenas visualizar Callie em seu dormitório na Dover, acariciando seu tapete laranja, com Oxy espalhado sobre sua zona T e espumas de pedicure separando seus dedos dos pés pintados com esmalte fúcsia ainda molhado.
— Não me chame de mãe! — Calle bufou. — Comece a falar. Como são os outros por aí? São todos assustadores e disparam diuréticos como nos filmes? E suas aulas? Como é a comida?
Através do telefone, Luce podia ouvir Roman Holiday tocando ao fundo na TV de Callie. A cena favorita de Luce sempre foi aquela que Audrey Hepburn acorda no quarto de Gregory Pack, ainda convencida que a noite anterior foi um sonho. Luce fechou os olhos e tentou visualizar a cena em sua mente. Mimetizando o sussurro sonolento de Audrey, ela citou a fala que ela sabia que Callie ia reconhecer:
— “Havia um homem, ele era tão mal pra mim. Isso era maravilhoso”.
— Okay, Princesa, é sobre a sua vida que eu quero ouvir — Callie importunou.
Infelizmente, não havia nada sobre a Sword & Cross que Luce consideraria descrever como maravilhoso. Pensando sobre Justin, pela, oh, oitagésima vez no dia, ela percebeu que o único paralelo entra sua vida e Roman Holiday era que Audrey também tinha um cara que era agressivelmente rude e desinteressado nela. Luce descansou sua cabeça sobre o linóleo bege das paredes do cubículo. Alguém havia esculpido as palavras ESPERANDO MINHA VEZ. Em circunstâncias normais, isso seria quando Luce falaria tudo sobre Justin para Callie. Exceto, por uma razão, ela não fez.
O que quer que ela desejasse dizer sobre Justin não seria baseado em nada que realmente aconteceu entre eles. E Callie sempre foi boa em fazer os garotos perceberem o quanto eram dignos de você. Ela gostaria de saber coisas sobre como quantas vezes ele abriu a porta para Luce ou se ele tinha percebido quão bom era seu sotaque francês. Callie não achava que havia nada de errado com os caras inexperientes que escreviam poemas de amor que Luce nunca levou a sério. Luce pensou em várias coisas para dizer sobre Justin. E na verdade, Callie estaria mais interessada em ouvir sobre alguém como Cam.
— Bom, tem um cara aqui — Luce sussurrou para o telefone.
— Sabia! — Callie guinchou. — Nome.
Justin. Justin. Luce pigarreou.
— Cam.
— Direto, sem complicações. Eu posso lidar com isso. Comece do começo.
— Bom, nada aconteceu ainda.
— Ele acha que você é maravilhosa e blá blá blá. Eu te disse que o cabelo curto ia te deixar como a Audrey. Vamos para a parte boa.
— Bem... — Luce interrompeu.
O som de passos na sala a calaram. Ela inclinou-se para o lado do cubículo e esticou seu pescoço para ver quem estava interrompendo os melhores quinze minutos que ela estava tendo em três dias inteiros.
Cam estava andando na direção dela.
Falando do diabo. Ela engoliu as horríveis palavras falhas na ponta de sua língua: Ele me deu a paleta da guitarra. Ela ainda o tinha dentro do bolso.
O comportamento de Cam era casual, como se por algum golpe de sorte ele não tivesse escutado o que ela havia dito. Ele parecia ser o único aluno da Sword & Cross que não tirava seu uniforme escolar no minuto seguinte que a aula acabasse. Mas o visual preto-no-preto parecia feito para ele, tanto quanto fazia Luce parecer a menina do caixa da mercearia.
Cam estava rodando um relógio de bolso dourado, que balançava a partir de uma longa cadeia laçada em volta de seu dedo indicador. Luce seguiu aquele brilhante arco por um momento, um pouco hipnotizada, até que Cam agarrou a face do relógio para parar em seu punho. Ele olhou para baixo para ver isso, e depois olhou para ela.
— Desculpe — seus lábios se contorceram confusos. — Eu pensei que eu estava com a ligação de sete horas. — Ele encolheu. — Mas eu devo ter escrito isso errado.
O coração de Luce pulou quando ela olhou para seu próprio relógio. Ela e Callie haviam falado apenas quinze palavras uma para a outra – como seus quinze minutos já podiam ter acabado?
— Luce? Oi? — Callie parecia impaciente do outro lado da linha. — Você está sendo estranha. Tem alguma coisa que você não está me contando? Você já me substituiu por algum cortador de escola reformatória? E o cara?
— Shh — Luce assobiou no telefone. — Cam, espere — ela disse, segurando o telefone longe de sua boca. Ele já estava meio caminho da porta. — Só um segundo. Eu estava... — ela engoliu — eu estava só me despedindo.
Cam deslizou seu relógio de bolso para dentro da parte da frente de seu blazer preto e se duplicou em relação a Luce. Ele ergueu seus olhos castanhos e riu alto quando ouviu a voz de Callie crescer do telefone.
— Não pense em desligar. Você não me contou nada! Nada!
— Eu não quero por ninguém pra fora — Cam brincou, gesticulando para o telefone que ladrava. — Pegue minha ficha, você pode me devolver qualquer dia desses.
— Não — Luce disse rapidamente.
Da mesma forma que ela queria continuar falando com Callie, ela imaginou que Cam sentia do mesmo jeito em relação a quem quer que ele fosse telefonar. E diferente de várias pessoas na escola, Cam não havia sido nada mais que legal com ela. Ela não queria o fazer abrir mão de seu turno no telefone, especialmente agora, que ela estava nervosa sobre fofocar com Callie a respeito dele.
— Callie — ela falou, suspirando no telefone. — Eu tenho que ir. Eu ligo logo assim que...
Mas então só havia o vago zumbido do tom de discagem em seu ouvido. O telefone havia sido programado para ser usado apenas por quinze minutos. Agora ela podia ver o pequeno contador marcando 0:00 em sua base. Elas nem haviam se despedido e agora ela teria que esperar mais uma semana inteira para ligar. Horário estendido na mente Luce é como um abismo sem fim.
— Melhor amiga? — Cam perguntou, entrando no cubículo ao lado de Luce.
Seus suas sobrancelhas continuavam arqueadas.
— Eu tenho três irmãs mais novas, eu posso praticamente cheirar a vibração de melhores amigas ao telefone.
Ele se inclinou para frente como se ele fosse cheirar Luce, o que a fez soltar um riso abafado... E depois congelar. A aproximação inesperada dele fez o coração dela pular.
— Deixe-me ver — Cam endireitou-se para trás e levantou o queixo. — Ela quer saber tudo sobre os bad boys de escolas reformatórias?
— Não!
Luce sacudiu a cabeça para provar veementemente que caras não estavam na sua mente de qualquer forma... Até que ela percebeu que Cam estava apenas brincando. Ela corou e fez uma piada de volta.
— Eu quis dizer, não há nenhum solteiro bom aqui.
Cam piscou.
— Precisamente o que deixa isso tão excitante. Você não acha?
Ele tinha um jeito de permanecer muito quieto, o que fazia Luce ficar muito quieta, o que fazia o tique-taque do relógio de bolso dentro do blazer dele parecer mais alto do que possivelmente poderia ser.
Congelada próxima de Cam, Luce de repente estremeceu quando alguma coisa preta atacou violentamente a sala. A sombra parecia jogar amarelinha entre os painéis do teto de um jeito bem cauteloso, preenchendo um quadrado e depois o outro, e depois o outro. Maldição. Nunca seria bom estar sozinha com alguém – especialmente alguém que estivesse centrado nela como Cam estava naquele momento – quando as sombras vinham. Ela podia sentir espasmos, tentando parecer calma enquanto as sombras negras giravam em torno do ventilador de teto, dançando.
Sozinha ela poderia ter resistido. Talvez. Mas as sombras também estavam fazendo os piores de seus terríveis barulhos, um som que Luce havia escutado quando ela viu uma coruja bebê cair de uma árvore e sufocar até a morte. Ela queria que Cam apenas parasse de olhar para ela. Ela queria que alguma coisa acontecesse para chamar sua atenção. Ela desejava Justin Bieber.
E então ele apareceu. Salva pelo maravilhoso cara usando jeans rasgados e uma camiseta branca surrada. Ele não parecia muito com a salvação – desleixado sobre sua pesada pilha de livros da biblioteca, olheiras cinzas embaixo de seus olhos cinzas. Justin parecia estar meio acabado. Seu cabelo loiro caía encima de seus olhos, e quando eles se fixaram em Luce e Cam, Luce os viu se estreitarem. Ela estava tão ocupada se lamuriando sobre o que havia feito para incomodar Justin dessa vez, que nem percebeu a coisa momentânea que aconteceu: um segundo depois que a porta se fechou atrás dele, as sombras deslizaram sobre a porta e foram para a noite. Era como se alguém houvesse tirado um vácuo e limpado toda a sujeira da sala.
Justin apenas assentiu em sua direção e não desacelerou enquanto ele passava.
Quando Luce olhou para Cam, ele estava observando Justin. Ele se virou para Luce e disse, mais alto do que o necessário:
— Eu esqueci de te dizer. Terá uma pequena festa no meu quarto essa noite depois da social. Eu amaria se você fosse.
Justin continuava escutando. Luce não fazia ideia do que era essa social que todo mundo ficava resmungando sobre, mas ela supostamente tinha que encontrar com Penn depois. Elas supostamente tinham que andar juntas.
Seus olhos estavam fixos na nuca de Justin, e ela sabia que tinha que responder a Cam sobre sua festa, e isso não deveria ser tão difícil, mas quando Justin se virou e olhou para ela com um olhar que ela jurava ser cheio de lamentos, o telefone atrás dela começou a tocar, e Cam o alcançou e disse:
— Eu tenho que atender, Luce. Você estará lá?
Quase imperceptivelmente, Justin assentiu.
— Sim — Luce disse para Cam. — Sim.
***

— Eu continuo sem saber porque temos de correr.
Luce estava ofegando vinte minutos depois. Ela tentou alcançar Penn quando elas se misturaram através da área comum do auditório para a misteriosa Social de Quarta-feira à Noite, que Penn ainda não havia explicado. Luce mal teve tempo o suficiente para subir em seu quarto, colocar gloss e seu melhor jeans, apenas para o caso de ser aquele tipo de social. Ela ainda estava tentando acalmar sua respiração depois de sua corrida com Cam e Justin quando Penn entrou no seu quarto para arrastá-la para fora da porta de novo.
— Pessoas que são cronicamente lentas nunca entendem as várias maneiras que elas estragam os horários das pessoas que são pontuais e normais — Penn falou para Luce quando elas espirraram em meio de uma poça em particular no gramado.
— Ha!
Uma gargalhada explodiu atrás delas.
Luce olhou para trás e sentiu seu rosto se iluminar quando ela viu o corpo magro e pálido de Ariane se juntar à elas.
— Qual charlatão disse que você é normal, Penn? — Ariane cutucou Luce e apontou para baixo. — Atenção para a areia movediça!
Luce patinou e parou um pouco antes de ficar aterrada em um trecho lamacento do terreno.
— Alguém por favor me diz onde a gente está indo!
— Noite de quarta — Penn disse terminantemente. — Noite social.
— Como... um baile ou algo assim? — Luce perguntou, visões de Justin e Cam de movendo pela pista de dança de sua mente.
Ariane piou.
— Uma dança com morte por tédio. O termo 'social' é típico do duplo sentido da Sword & Cross. Veja, eles requerem planejar eventos sociais pra gente, mas eles também ficam aterrorizados com eventos sociais para nós. Escolha difícil.
— Então em vez disso — Penn continuou — eles tem esses horríveis eventos como seções pipocas seguidas por palestras sobre os filmes, ou – Deus, você se lembra do último semestre?
— Que teve aquele simpósio inteiro sobre taxidermia?
— Tão, tão arrepiante — Penn sacudiu a cabeça.
— Essa noite, minha querida — Ariane a puxou — nós caímos fora fácil. Tudo o que nós temos que fazer é roncar durante um dos três filmes em exibição na videoteca da Sword & Cross. O que você acha que teremos essa noite, Penny Vadia? StarmanJoe versus the volcano? Ou Weekend at Bernie's?
— É Starmen  Penn gemeu.
Ariane lançou à Luce um olhar perplexo.
— Ela sabe de tudo.
— Aguenta firme — Luce disse, na ponta dos pés em volta da areia movediça e abaixando o volume da sua voz quando se aproximaram da escritório da escola. — Se vocês todas viram esses filmes tantas vezes pra quê a pressa de chegar lá?
Penn empurrou as pesadas portas de metal para o “auditório”, enquanto, Luce percebeu, havia um eufemismo para um quarto normal, velho e com teto baixo aplainado e cadeiras dispostas à frente de uma parede em branco.
— Não queira ficar presa no assento quente perto do Sr. Colem — Ariane explicou, apontando para o professor.
Seu nariz estava enterrado profundamente dentro de um grosso livro, e ele estava rodeado pelas poucas cadeiras restantes na sala.
Quando as três garotas passaram pelo detector de metais na porta, Penn disse:
— Qualquer um que sentar lá tem que passar a inquéritos sobre a saúde “mental” semanal dele.
— O que não seria tão ruim... — Ariane continuou.
— Se você não tivesse que ficar até mais tarde para analisar os “achados” — Penn terminou.
— Assim, em falta — Ariane disse com um sorriso largo direcionando Luce para a segunda fila enquanto ela sussurrava. — A pós festa.
Finalmente elas chegaram no coração do problema. Luce riu.
— Eu ouvi sobre isso — ela disse, sentindo um pouco com ela para uma mudança. — É no quarto do Cam, certo?
Ariane olhou para Luce por um segundo e rolou sua língua sobre seus dentes. Então ela olhou para além de Luce, quase através dela.
— Ei Todd — ela chamou, acenando apenas com a ponta dos dedos.
Ela empurrou Luce para um dos assentos, reinvindicou o assento seguro ao lado dela (permanecendo dois assentos abaixo do Sr. Cole), e afagou o assento quente ao seu lado.
— Venha sentar conosco, T-Man.
Todd, que estava mudando o peso do seu corpo no caminho da porta, pareceu extremamente aliviado de ser direcionado, qualquer direção. Ele começou atrás delas, engolindo. Tão logo que ele que ele foi atrapalhado para seu lugar, o Sr. Cole olhou por cima de seu livro, limpou seus óculos em seu lenço e disse:
— Todd, estou feliz que você está aqui. Eu estava me perguntando se você poderia me ajudar com um pequeno favor depois do filme. Você pode ver, o diagrama de Venn é uma ferramenta muito usual para...
— Ruim — Penn colocou seu rosto entre Ariane e Luce.
Ariane deu de ombros e tirou um saco gigante de pipoca de sua bolsa de sua bolsa de viagem.
— Eu só posso olhar por alguns estudantes novos — ela disse, lançando uma amêndoa amanteigada para Luce. — Sorte sua.
Enquanto as luzes da sala se esmaeciam, Luce olhou em volta até seus olhos se estacionarem em Cam. Ela pensou sobre sua abreviada sessão no telefone com Callie e como sua amiga sempre disse que assistir um filme com um garoto era o melhor jeito de saber coisas sobre ele, coisas que talvez nunca viriam a tona em uma conversa. Olhando para Cam, Luce pensou que ela sabia o que Callie queria dizer: há algum tipo de emoção em observar pelo canto do olho para ver qual piada Cam acha divertida, para se juntar a sua risada por si mesma.
Quando o olho dele encontrou o dela, Luce sentiu um instinto estranho de olhar distante. Mas então, antes que ela pudesse, a face de Cam se iluminou em um largo sorriso. Isso fez ela parecer notavelmente perturbada por ser pega olhando. Quando ele colocou suas mãos num aceno, Luce não ajudou, pensando sobre como a oposição aconteceu exatamente alguns minutos que Justin tinha travado seu olhar nele.
Justin entrou com Rolland, tarde o suficiente para que Randy já tivesse contado as cabeças, tarde o suficiente para que os únicos assentos restantes eram no chão na frente da sala. Ele passou sobre o feixe de luz do projetor e Luce notou pela primeira vez a corrente de prata nas costas de seu pescoço e algum tipo de medalhão enfiado dentro de sua camisa. Então ele mergulhou completamente para fora de sua visão. Ela não podia nem ao menos ver seu perfil.
Como já haviam dito, Starman não foi muito legal, mas os outros estudantes fazendo imitações de Jeff Bridge eram. Foi difícil para Luce focar no enredo. Além disso, ela estava tendo essa desconfortável sensação congelante atrás de seu pescoço. Alguma coisa estava prestes a acontecer.
Quando as sombras vieram dessa vez, Luce estava esperando por elas. Então, ela começou a pensar sobre isso e contou com os dedos. As sombras estavam aparecendo em um ritmo cada vez mais alarmante, e Luce não conseguia saber se ela estava apenas nervosa na Sword & Cross... Ou se isso significava algo a mais. Elas nunca haviam sido tão ruins assim.
Elas vazaram por cima do auditório, então deslizaram pelos cantos da tela de projeção, e finalmente traçaram as linhas do assoalho como tinta derramada. Luce agarrou o assento de sua cadeira e sentiu o sofrimento causado pelo medo inchar através de seus braços e pernas. Ela apertou todos os músculos de seu corpo, mas ela não podia evitar tremer. Um tapinha no seu ombro esquerdo a fez olhar para Ariane.
— Você está bem? — Ariane sussurrou.
Luce assentiu e abraçou seus ombros, fazendo parecer que estava apenas com frio. Ela desejava que estivesse, mas esse calafrio em particular não tinha nada a ver com o ar-condicionado superpotente da Sword & Cross.
Ela podia sentir as sombras rebocando sob seus pés, abaixo da cadeira. Elas permaneceram assim, paradas pelo filme inteiro, e cada minuto parecia uma eternidade.

Continua...


Ooi Purple Cats :3' Tudo bem? Eu tô ótima. MIL DESCULPA POR NÃO TER POSTADO. GENTE,SÉRIO, NÃO DEU. ULTIMAMENTE EU ANDO MUITO OCUPADA. MIL PERDÕES! Mas eu postei! COMENTEM? Isso vai me deixar mais feliz ainda! E obrigada pelo o outro comentário.

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