24 de outubro de 2013

Fallen -13° Capítulo

Postado por PopCorns Do Bieber às quinta-feira, outubro 24, 2013
                    

        
                            "Aprenda A Ouvir Quem Sempre Te Escuta."                                         


                                                A Panelinha -Parte 2 



Uma hora mais tarde, Ariane pressionou seu olho contra o olho mágico da porta pintada de bronze do quarto de Cam no dormitório.
— Yo-hoo — ela cantou, dando risadinhas. — A alma da festa está aqui!
Ela tirou um boá de penas rosas da mesma sacola mágica de onde o saco de pipocas veio.
— Me dê uma mãozinha — pediu para Luce, colocando um dos pés no ar.
Luce cruzou suas mãos e os posicionou debaixo das botas pretas de Ariane. Ela assistiu, enquanto Ariane se empurrava para fora do solo e usava o boá para cobrir a lente da câmera de segurança do corredor, quando ela chegou em torno da parte traseira do dispositivo e desligou-o.
— Isso não é suspeito, ou algo assim? — Penn comentou.
— Seus fiéis dormem com a pós festa? — Ariane revidou. — Ou a festa das câmeras?
— Eu só estou dizendo que há modos mais inteligentes — Penn bufou enquanto Ariane descia.
Ariane lançou o boá sobre os ombros de Luce, e Luce riu e começou a vibrar com a canção de Motown que eles podiam ouvir através da porta. Mas quando Luce ofereceu o boá para Penn, ficou surpresa por ver que ela continuava nervosa. Penn estava roendo suas unhas e suando pelas sobrancelhas. Penn vestia seis suéteres no pantanoso calor sulista de setembro – ela nunca estava com calor.
— O que está errado? — Luce sussurrou, inclinando-se.
Penn puxou a ponta de sua manga e deu de ombros. Ela parecia estar prestes a responder quando a porta atrás deles se abriu. Uma onda de fumaça de cigarro, jato de música surgiu, e de repente Cam abriu os braços, cumprimentando-as.
— Você fez isso — ele disse, sorrindo para Luce.
Mesmo na luz turva, os lábios dele tinham um brilho manchado de cereja. Quando ele a puxou para um abraço, ela se sentiu minúscula e segura. Isso durou apenas um segundo; então ele acenou para dar oi para as outras duas garotas, e Luce se sentiu um pouco orgulhosa por ser a única que ganhou um abraço.
Atrás de Cam, o pequeno, escuro quarto estava abarrotado de pessoas. Roland estava em um canto, na mesa giratória, levantando CDs para uma luz negra. O casal que Luce tinha visto na quadra uns dias atrás estava se agarrando contra a janela. Os caras estilosos com as camisas oxford brancas estavam todos amontoados no mesmo círculo, ocasionalmente dando uma olhada nas garotas. Ariane não perdeu tempo fuzilando através do quarto até a escrivaninha de Cam, que parecia estar sendo usada como um bar. Quase imediatamente, ela tinha uma garrafa de champanhe entre suas pernas, e ria enquanto tentava abrir a garrafa.
Luce estava perplexa. Ela nunca soube como pegar bebidas alcóolicas em Dover, onde o mundo exterior tinha sido muito menos fora dos limites. Cam estava de volta a Sword & Cross apenas há poucos dias, mas ainda assim, ele parecia saber como conseguir tudo que ele precisava para ter uma festa digna de Dioniso, onde a escola toda apareceu.
Ainda na entrada, ela ouviu o estalo, então os vivas do resto da multidão e a voz de Ariane chamando:
— Luciiiiinda venha cá. Eu estou prestes a fazer um brinde!
Luce pode sentir o magnetismo da festa, mas Penn parecia menos pronta a se mover.
— Você vai na frente — ela disse, balançando a mão para Luce.
— O que há de errado? Você não quer entrar?
A verdade era que Luce mesma estava um pouco nervosa. Ela não fazia a menor ideia do que poderia acontecer, e desde que ela não tinha tanta certeza o quão confiável Ariane era, definitivamente a faria melhor ter Penn ao seu lado.
Mas Penn fez uma carranca.
— Eu estou... Estou fora do meu mundo. Eu fico na biblioteca, dou aulas de como usar o Power Point. Se você precisa hackear alguém, eu sou a garota. Mas isso... — Ela ficou na ponta dos pés e espreitou para dentro da sala. — Eu não sei. As pessoas lá dentro pensam que eu sou daquele tipo sabe-tudo.
Luce lançou para ela o melhor olhar dá-um-tempo.
— E eles acham que eu sou um bolo de carne, e nós pensamos que eles são totalmente uns bananas. — Ela riu. — Nós não podemos simplesmente ir em frente?
Lentamente, Penn enrolou o lábio, então pegou o boá de penas e enrolou em volta dos seus ombros.
— Oh, tudo certo — ela disse, entrando à frente de Luce.
Luce piscou enquanto seus olhos se ajustavam. Uma cacofonia encheu o quarto, mas ela podia ouvir as risadas de Ariane. Cam fechou a porta atrás delas e pegou a mão de Luce, então ela tirou, longe do resto da festa.
— Eu estou muito feliz que você veio — ele disse, colocando a mão nas costas dela e inclinando a cabeça, então ela o podia ouvir no quarto barulhento. Os lábios dele pareciam apetitosos, especialmente quando ele dizia coisas como “Eu pulava toda vez que alguém batia na porta, esperando que fosse você."
O que quer que tenha ligado Cam a ela tão rápido, Luce não queria fazer nada para mudar isso. Ele era popular e inesperadamente pensativo, e a atenção dele a fez sentir mais do que lisonjeada. A fez se sentir mais confortável nesse estranho e novo lugar. Ela sabia se tentasse responder ao seu elogio, iria tropeçar sobre as palavras. Então apenas riu, o que o fez rir também, então ele a envolveu em mais um abraço.
De repente, não havia outro lugar para por as mãos além do pescoço dele. Ela sentiu um pouco aliviada enquanto Cam a apertava, a fazendo tirar os pés do chão. Quando ele a colocou de volta, Luce se virou para o resto da festa, e a primeira coisa que ela viu foi Justin. Mas ela não achava que ele gostava de Cam. Contudo, ele estava sentado de pernas cruzadas na cama, a camiseta branca brilhando violeta por causa da luz negra. Logo que seus olhos encontraram os dele, ficou difícil olhar para alguém mais. O que não fazia sentido, porque um cara deslumbrante e amigável estava parado logo atrás dela, perguntando o que ela gostaria de beber.
O outro cara maravilhoso, infinitamente menos amigável, sentado na frente dela, não podia ser o único que ela não podia parar de olhar. E ele a estava fitando. Tão atentamente, com um secreto, furtivo olhar nos seus olhos, que Luce pensou que nunca ia decodificar, mesmo que o visse centenas de vezes.
Tudo que ela sabia era o efeito que isso causava nela. Todos os outros na sala pareciam fora de foco e ela derreteu. Ela poderia ficar olhando de volta toda noite, se não fosse Ariane, que escalou para o topo da mesa e gritou por Luce, seu copo erguido no ar.
— Para Luce — ela brindou, lançando à Luce um sorriso inocente. — Que obviamente está brisando e perdeu meu discurso inteiro de boas-vindas e que nunca vai saber o quão fabuloso foi – não foi fabuloso, Ro? — ela inclinou-se para perguntar a Roland, que acariciou seu tornozelo, afirmando.
Cam deslizou um copo de plástico cheio de champanhe para a mão de Luce. Ela corou e tentou rir enquanto o resto da festa ecoava:
— Para Luce! Para o Bolo de Carne!
Ao lado dela, Molly deslizou e sussurrou uma versão curta em sua orelha:
— Para Luce, que nunca vai saber.
Alguns dias antes, Luce teria vacilado. Essa noite, ela simplesmente rolou os olhos, então deu as costas para Molly. A garota nunca falara nenhuma palavra que não fizesse Luce se sentir ofendida, mas mostrar isso só parecia incitá-la. Então Luce apenas se agachou para compartilhar a cadeira da mesa com Penn, que deu para ela um cordão de alcaçuz preto.
— Você pode acreditar? Eu acho que eu finalmente estou me divertindo — Penn falou, digerindo a alegria.
Luce mordeu o alcaçuz e tomou um pequeno gole do espumante. Uma combinação não muito saborosa. Quase como ela e Molly.
— Então, Molly é esse diabo com todo mundo ou eu sou um caso especial?
Por um segundo, Penn pareceu que daria uma resposta diferente, mas então ela afagou as costas de Luce.
— Só o charme do seu comportamento usual, minha querida.
Luce olhou em volta do quarto, com toda a circulação livre de champanhe, para a extravagante mesa giratória de Cam, para a globo espelhado rodando acima das cabeças, pedaços de estrelas no rosto de todo mundo.
— Onde que eles conseguem todas essas coisas?
— As pessoas dizem que Roland pode colocar qualquer coisa dentro da Sword & Cross — Penn disse naturalmente. — Não que eu já tenha perguntado para ele.
Talvez seja isso que Ariane quis dizer quando ela disse que Roland sabia como conseguir coisas. A única coisa fora dos limites má o suficiente que Luce podia imaginar era perguntar sobre um celular. Mas então... Cam havia dito para não ouvir Ariane sobre os trabalhos secretos da escola. O que teria sido bom, exceto que boa parte dessa festa parecia ser cortesia de Roland.
Quanto mais ela tentava desvendar suas questões, menos coisas se encaixavam. Ela provavelmente só estava chocada por estar “dentro” o suficiente para ser convidada para festas.
— Certo, todos vocês rejeitados — Roland disse, lentamente, para ter a atenção de todo mundo. O toca-discos tinha acalmado para o estático entre músicas. — Nós vamos começar o espaço aberto da noite, e eu estou solicitando pessoas para o karaokê.
— Justin Bieber — Ariane piou através de suas mãos.
— Não! — Justin piou de volta, sem perder o ritmo.
— Aw, o silencioso Bieber sente-se fora — Roland falou, no microfone. — Você tem certeza que não quer fazer sua versão de Hellhound on My Trail?
— Eu creio que essa é sua música, Roland — Justin replicou.
Um sorriso se espalhou pelos seus lábios, mas Luce sentiu que era um sorriso embaraçado, um sorriso de alguém-por-favor-pegue-os-holofotes.
— Ele tem um ponto, galera — Roland riu. — Eu acho que o karaokê Robert Johnson sabe como limpar uma sala — ele arrancou um álbum de R.L. Burnside da pilha e colocou toca-discos do canto. — Vamos para o Sul de vez.
Enquanto as notas de um baixo e de uma guitarra elétrica começavam, Roland assumiu o centro do palco, que estava apenas a poucos metros quadrados do espaço iluminado pela luz da lua, no meio do quarto. Todos em volta estavam batendo palma ou batendo os pés no tempo, mas Justin estava olhando para seu relógio. Ela continuava vendo a imagem dele assentindo para ela no lobby mais cedo aquela noite, quando Cam a convidou para a festa.
Se ela apenas pudesse ficar a sós com ele...
Roland estava monopolizando a atenção dos convidados, que apenas Luce percebeu quando, no meio da canção, Justin levantou-se, moveu-se em torno de Molly e Cam, e saiu silenciosamente pela porta.
Essa era a chance dela. Enquanto todos a sua volta estavam aplaudindo, Lucy levantou-se devagar.
— Bis! — Ariane gritou. Então, percebendo Luce se levantar da cadeira, ela disse: — Oh, espertinha, é a minha garota se levantando para cantar?
— Não!
Luce não queria cantar nesse quarto cheio de pessoas tanto quanto ela não queria admitir a razão pela qual ela estava se levantando no meio da primeira festa dela na Sword & Cross, com Roland empurrando o microfone abaixo de seu queixo. E agora?
— Eu... Eu só estou me sentindo mal por, uh, Todd. Porque ele está perdendo isso.
A voz de Luce ecoou de volta para ela por cima dos alto-falantes. Ela já estava lamentando sua mentira ruim, e o fato de que não havia retorno agora.
— Eu acho que vou descer e ver se ele já terminou com o Sr. Cole.
Nenhum dos outros jovens parecia saber o que fazer com isso. Apenas Penn falou, timidamente:
— Volta rápido!
Molly estava dando um sorriso afetado para Luce.
— Amor nerd — ela disse, fingindo uma falsa síncope — tão romântico.
Espera, eles achavam que ela gostava de Todd? Oh, quem liga – a única pessoa que Luce não queria que pensasse isso era a única pessoa que ela estava tentando seguir do lado de fora.
Ignorando Molly, Luce fugiu para a porta, onde Cam a encontrou com os braços cruzados.
— Precisa de companhia? — ele perguntou, esperançoso.
Ela balançou a cabeça. Em outra situação, ela provavelmente gostaria da companhia de Cam. Mas não agora.
— Eu volto logo.
Antes que pudesse registrar o desapontamento no rosto dele, ela deslizou para o corredor. Após o burmurinho da festa, o silêncio soou em suas orelhas. Levou um segundo antes que ela pudesse perceber vozes logo na curva do corredor.
Justin. Ela reconheceria essa voz em qualquer lugar. Mas ela não tinha certeza quem estava falando com ele. Uma garota.
— Hmm... Desculpe.
Qualquer coisa que ela tenha dito... Com um som nasalado sulista. Gabbe? Justin havia saído para ver a loira e escovada Gabbe?
— Isso não vai acontecer de novo — Gabbe continuou — eu juro...
— Isso não pode acontecer de novo — Justin sussurrou, mas seu tom praticamente gritava — você prometeu que estaria aqui e você não estava.
Onde? Quando? Luce estava agonizando. Ela avançou ao longo do corredor, tentando não fazer barulho.
Mas os dois caíram no silêncio. Luce podia imaginar Justin pegando a mão de Gabbe. Podia imaginar ele inclinando-se para ela em um longo, profundo beijo. Uma camada de inveja a consumiu em volta do peito de Luce. Do outro lado do corredor, um deles suspirou.
— Você vai ter que confiar em mim, querido  ela escutou Gabbe dizer, em uma voz que fez Luce decidir de uma só vez que a odiava. — Eu sou a única que você vai ter.


Continua...



Oi suas lindas e lindos. Meus Cup Cakes glitterizados u.u', Tudo em cima? Eu tô bem dnv. Viram? Hoje eu postei hihi :3'. Boom, até o próximo e boa leitura. Bjus10 ♥' COMENTEM! E obrigada pelos 3 seguidores (:'

1 comentários:

Daniymendes on 24 de outubro de 2013 às 19:21 disse...

OIZINHOS, vc me deixou um recadinho né? Amg eu vivo na correria, ate gostaria de fazer layouts mas tenho pouco tempo e fazer um template é cansativo d+. No nosso grupo no face deixe um pedido, algumas amigas fazem, e podem te ajudar. Beijinhos


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