17 de outubro de 2013

Fallen -9° Capítulo

Postado por PopCorns Do Bieber às quinta-feira, outubro 17, 2013
                            


                

                "Não Fale Sem Pensar, Não Fale Sem Sentir e Não Fale Sem Agir."

                       

                                         Ficando Escuro -Parte 2



Perto do fim do corredor, onde o dormitório fazia uma curva na direção da ala da biblioteca, Luce passou pela única porta meio aberta do corredor. Não havia nenhum estilo de decoração nessa porta, mas alguém tinha pintado-a completamente de preto. À medida que ela se aproximava, Luce podia ouvir o heavy metal raivoso tocando lá dentro. Ela nem teve que parar para ver o nome na porta. Era a Molly.
Luce acelerou os seus passos, de repente ciente de cada barulho da sua bota preta de montaria no linóleo. Ela não havia percebido que tinha prendido a respiração até ela passar pelas portas de madeira com pontas de ferro da biblioteca e exalado.
Um sentimento quente envolveu Luce à medida que ela olhou ao redor da biblioteca. Ela sempre amou o fraco e doce cheiro bolorento que só uma sala cheia de livros cheirava. Se sentiu confortável com o leve e ocasional som das páginas sendo viradas. A biblioteca de Dover havia sido sempre o seu refúgio, e Luce se sentiu quase oprimida de alívio ao perceber que essa poderia oferecer-lhe a mesma sensação de um santuário. Ela dificilmente podia acreditar que este lugar pertencia a Sword & Cross. Isso era quase... era na verdade... convidativo.
As paredes eram de um mogno profundo e o teto era alto. Uma lareira com um console de tijolo descansava em uma parede. Havia longas mesas de madeira iluminadas por lamparinas verdes antiquadas, e corredores de livros que continuavam mais longe do que ela conseguia ver.
O som de suas botas foi abafado por um grosso tapete persa enquanto Luce vagava pela entrada.
Alguns alunos estavam estudando, nenhum que Luce conhecesse pelo nome, mas até mesmo os de aparência mais punk pareciam menos ameaçadores com suas cabeças curvadas sobre os livros. Ela se aproximou da mesa circular principal, que era uma estação grande e redonda no centro da sala. Estava com pilhas de papéis e livros espalhados e tinha uma bagunça acadêmica caseira que lembrava Luce da casa de seus pais. Os livros estavam empilhados tão alto que Luce quase não viu a bibliotecária sentada atrás dela. Ela estava extirpando uma papelada com a energia de alguém separando o ouro. Sua cabeça levantou à medida que Luce se aproximou.
— Olá!
A mulher sorriu – ela realmente sorriu – para Luce. Seu cabelo não era cinza, mas sim prata, com um tipo de brilho que cintilava até mesmo na suave luz da biblioteca. Seu rosto parecia velho e novo ao mesmo tempo. Ela tinha uma pele pálida, quase incandescente, olhos pretos brilhantes e um pequenino e pontudo nariz. Quando ela falou com Luce, empurrou as mangas de seu suéter branco de casimira, expondo amontoados e amontoados de braceletes de pérola decorando ambos seus pulsos.
— Posso ajudá-la a achar algo? — ela perguntou em um sussurro feliz.
Luce se sentiu imediatamente à vontade com essa mulher, e espiou a placa identificadora em sua mesa. Sophia Bliss. Ela desejou realmente ter um pedido bibliotecário. Essa mulher era a primeira figura de autoridade que ela tinha visto o dia todo cuja ajuda ela realmente iria querer procurar. Mas ela só estava perambulando aqui... e então ela de lembrou do que Roland Sparks dissera.
— Sou nova aqui — ela explicou. — Lucinda Price. Você poderia me dizer onde fica a ala leste?
A mulher deu a Luce um sorriso do tipo você-parece-uma-leitora que Luce vinha recebendo de bibliotecários sua vida toda.
— Bem por ali — ela respondeu, apontando na direção de uma fileira de janelas altas no outro lado do cômodo. — Eu sou a Senhorita Sophia, e se a minha lista de plantão está correta, você está no meu seminário de religião nas terças e quintas. Ah, vamos nos divertir! — Ela piscou. — Enquanto isso, se precisar de qualquer outra coisa, estou aqui. Foi um prazer te conhecer, Luce.
Luce sorriu em agradecimento, disse alegremente à Senhorita Sophia que ela a veria amanhã na sala, e começou a ir na direção da janela. Foi sé depois de ter deixado a bibliotecária que ela se perguntou sobre o jeito estranho e íntimo pela qual a mulher lhe havia chamado por seu apelido.
Ela tinha acabado de passar pela área de estudo principal e estava passando pelas altas e elegantes estantes de livros quando algo sombrio e macabro passou por sua cabeça. Ela olhou para cima.
Não. Aqui não. Por favor. Deixe-me ter só esse lugar.
Quando as sombras vinham e iam, Luce nunca tinha certeza absoluta onde elas acabavam – ou por quanto tempo elas ficariam longe.
Ela não conseguia entender o que estava acontecendo agora. Algo estava diferente. Ela estava apavorada, sim, mas não sentia frio. De fato, se sentia um pouquinho corada. A biblioteca estava quente por causa do fogo, mas não estava tão quente. E então seus olhos caíram em Justin.
Ele estava encarando a janela, suas costas para ela, inclinando-se sobre um palanque que dizia COLEÇÕES ESPECIAIS em letras brancas. As mangas de sua jaqueta de couro gasta estavam empurradas para cima em torno dos seus cotovelos, e seu cabelo loiro brilhava sob as luzes. Seus ombros estavam curvados, e novamente, Luce teve o instinto de se dobrar dentro deles. Ela tirou isso de sua cabeça e ficou na ponta dos pés para dar uma olhada melhor nele.
Dali, ela não conseguia ter certeza, mas parecia que ele estava desenhando algo. Enquanto ela observava o ligeiro movimento de seu corpo enquanto ele desenhava, o interior de Luce parecia que estava queimando, como se ela tivesse engolido algo quente. Ela não conseguia entender porque, contra toda a razão, ela tinha essa premonição selvagem de que Justin estava desenhando-a.
Ela não devia ir até ele. Afinal, ela nem ao menos o conhecia, nunca tinha nem ao menos falado com ele. Sua única comunicação por enquanto tinha incluído um dedo do meio e um par de olhares feios. Ainda assim, por alguma razão, parecia muito importante para ela que ela descobrisse o que estava no bloco de desenho.
Então ela se tocou. O sonho que ela tinha tido na noite anterior. O relampejo breve dele voltou para ela de repente. No sonho, tinha sido tarde da noite – úmido e frio, e ela estava vestida em algo longo e flutuante. Ela se inclinou contra uma janela com cortina em uma sala estranha. A única outra pessoa ali era um homem... ou um garoto – ela nunca conseguiu ver seu rosto. Ele estava desenhando a representação dela num bloco grosso de papel. Seu cabelo. Seu pescoço. O traçado preciso de seu perfil. Ela ficou de pé atrás dele, assustada demais para deixá-lo ciente de que ela estava observando, intrigada demais para se virar.
Luce deu um sacolejo para frente enquanto sentiu algo apertar a parte detrás de seu ombro, então flutuar sobre sua cabeça. A sombra tinha ressurgido. Era negra e tão grossa quanto uma cortina.
O martelar de seu coração ficou tão alto que encheu seus ouvidos, bloqueando o farfalhar sombrio da sombra, bloqueando o som de seus passos. Justin olhou por cima de seu trabalho e pareceu levantar seus olhos para exatamente onde a sombra pairava, mas ele não se assustou do jeito que ela tinha se assustado.
É claro, ele não conseguia vê-las. Seu foco estava fixo calmamente do lado de fora da janela. O calor dentro dela ficou mais forte. Ela estava próxima o bastante agora que ela sentia que ele era capaz de sentir ele saindo de sua pele.
O mais silenciosamente que pôde, Luce tentou espiar seu caderno sobre seu ombro. Por apenas um segundo, sua mente viu a curva de seu próprio pescoço nu desenhado em lápis no papel. Mas então ela piscou, e quando seus olhos se fixaram novamente no papel, ela teve que engolir em seco.
Era uma paisagem. Justin estava desenhando a vista do cemitério do lado de fora da janela detalhadamente quase perfeitamente. Luce nunca havia visto algo que a deixara tão triste.
Ela não sabia porquê. Era maluco – até mesmo para ela – esperar que sua intuição bizarra virasse realidade. Não havia razão para Justin desenhá-la. Ela sabia disso. Exatamente como ela soubera que não havia razão alguma para ele mostrar-lhe o dedo do meio essa manhã. Mas ele tinha.
— O que você está fazendo aqui? — ele perguntou.
Ele tinha fechado seu caderno e estava olhando para ela solenemente. Seus lábios cheios estavam fixos numa linha reta e seus olhos caramelo pareciam opacos. Ele não parecia nervoso, para variar; ele parecia exausto.
— Eu vim pegar um livro das Coleções Especiais — ela disse em uma voz vacilante.
Mas a medida em que ela olhava ao redor, ela percebeu rapidamente seu erro. Coleções Especiais não era uma seção de livros – era uma área aberta na biblioteca para uma amostra de arte sobre a Guerra da Secessão. Ela e Justin estavam parados em uma minúscula galeria de bustos de bronze de heróis da guerra, caixas de vidro cheias com velhas notas promissórias e mapas da Confederação. Era a única sessão da biblioteca em que não havia um único livro para emprestar.
— Boa sorte com isso — Justin respondeu, abrindo seu caderno de desenho novamente, como se para dizer, preventivamente, adeus.
Luce ficou sem saber o que falar e envergonhada e o que ela gostaria de ter feito era ter escapado. Mas então, havia as sombras, ainda espreitando perto, e por alguma razão, Luce se sentia melhor em relação a elas quando estava próxima de Justin. Não fazia sentido – como se houvesse algo que ele pudesse fazer para proteger ela delas.
Ela estava presa, enraizada em seu lugar. Ele olhou para ela e suspirou.
— Deixe eu te perguntar, você gosta quando é espreitada?
Luce pensou nas sombras e o que elas estavam fazendo agora com ela. Sem pensar, ela balançou sua cabeça violentamente.
— Está bem, então somos dois.
Ele limpou sua garganta e encarou-a, escancarando o fato de que ela era a intrusa.
Talvez ela pudesse explicar que estava se sentindo um pouco tonta e só precisava se sentar por um minuto. Ela começou a dizer:
— Olha, posso...
Mas Justin pegou seu caderno de desenho e ficou de pé.
— Eu vim aqui para escapar — ele cortou-a. — Se você não vai embora, eu vou.
Ele enfiou seu caderno de desenho em sua mochila. Quando ele passou, seu ombro roçou no dela. Por mais breve que o toque tenha sido, mesmo através de camadas de roupas, Luce sentiu um choque de estática.
Por um segundo, Justin ficou parado, também. Eles viraram suas cabeças para olhar de volta um para o outro, e Luce abriu sua boca. Mas antes que ela pudesse falar, Justin tinha virado e estava andando rapidamente na direção da porta. Luce observou enquanto as sombras espreitaram sobre sua cabeça, serpentearam, fazendo um círculo, então se apressaram para fora da janela para a noite.
Ela estremeceu no frio do rastro delas, e por um longo tempo após isso, ficou parada na área de coleções especiais, tocando seu ombro onde Justin tinha roçado, sentindo o calor esfriar.

Continua...




AAAAAAAAH AGR TEM ADM'S NOVAS U.U' SEJAM BEM-VINDAS! VOU ME DECLARAR LOGO NÉ, POORQE... EU JÁ AMO VOOCÊS, ELAS MAL ENTRARAM E JÁ TÃO DIVANDO AKIE UI! KKKK, U.U'. ENTÃO PURPLE CATS, CUP CAKES GLITTERIZADAS, AÍ TÁ MAIS UM CAPÍTULO DA SAGA INTERMINÁVEL DE "FALLEN" USHASUHAS, E MAIS UM OBRIGADO AOS QUE COMENTARAM NO ANTIGO :3' FIQUEI MUITO FELIZ, QUASE MORRI! NÃO FAÇAM ISSO CMG DE NOVO FLW? U.U'
MINTIRA! FAÇAM SIM! COMENTEM!

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